Hepatite C: sintomas, diagnóstico precoce e avanços que garantem a cura

A Hepatite C é conhecida como o “vírus silencioso” por sua característica de não apresentar sintomas nas fases iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta o risco de complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Faculdade Santa Marcelina, essa infecção viral pode permanecer por anos sem ser detectada, tornando fundamental a testagem regular, especialmente para grupos de risco.

O Dr. Martim Elviro, professor do Curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, destaca que a ausência de sintomas no início da doença faz com que muitas pessoas desconheçam a infecção. “Por isso, a testagem regular, especialmente em grupos de risco, é essencial para identificar a infecção precocemente e iniciar o tratamento”, alerta. Ele reforça que o tratamento com antivirais orais, disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é eficaz, seguro e simples, com duração de 8 a 12 semanas e taxas de cura superiores a 95%.

Entre os principais sintomas que podem surgir, geralmente em fases mais avançadas, estão fadiga intensa e persistente, febre baixa e prolongada, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal no lado direito (região do fígado), icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), urina escura, fezes claras, dor nas articulações e mal-estar geral. O professor ressalta que, apesar desses sinais, a maioria dos casos permanece assintomática no início, o que reforça a importância da testagem para o diagnóstico precoce.

Além do tratamento, a prevenção é fundamental para evitar a transmissão da Hepatite C. “A prevenção continua sendo fundamental, por meio do uso de seringas descartáveis, cuidados em procedimentos médicos e odontológicos, além da conscientização sobre a doença”, explica Dr. Martim. O acompanhamento médico e a adesão ao tratamento são essenciais para o sucesso terapêutico.

A campanha do Julho Amarelo, que visa conscientizar sobre as Hepatites Virais, reforça a importância da testagem e do tratamento precoce, incentivando a população a buscar orientação médica mesmo na ausência de sintomas e a combater o preconceito ainda associado à doença. O acesso ao tratamento gratuito pelo SUS representa um avanço significativo na saúde pública, contribuindo para a redução da transmissão e para a meta de eliminar a Hepatite C como um problema de saúde pública.

Com esses avanços, a Hepatite C deixa de ser uma sentença e passa a ser uma doença curável, desde que diagnosticada e tratada a tempo. Por isso, a informação, a prevenção e o cuidado são aliados poderosos para garantir saúde e qualidade de vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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