Fortalecer a alfabetização em saúde pode gerar bilhões e impulsionar o PIB no Brasil
Estudo global revela que investir em conhecimento sobre saúde reduz custos e promove autocuidado
No Dia Mundial do Autocuidado, um novo estudo global traz dados impactantes sobre a importância da alfabetização em saúde para a economia e o bem-estar da população. Realizado pela Economist Impact com o apoio da Haleon, o levantamento revela que aumentar em 25% a capacidade das pessoas de entender e utilizar informações essenciais sobre saúde pode gerar uma economia anual de US$ 303 bilhões em 40 países, sendo US$ 10 bilhões somente no Brasil.
A alfabetização em saúde é a habilidade de compreender informações médicas e tomar decisões informadas sobre cuidados pessoais. Segundo o estudo, pessoas com baixa alfabetização em saúde gastam até três vezes mais com atendimento médico do que aquelas com maior conhecimento, chegando a R$ 1.444 por pessoa ao ano no Brasil. Essa diferença se deve a tratamentos iniciados tardiamente, maior uso de serviços de emergência e internações frequentes.
Além do impacto financeiro, sistemas de saúde mais inclusivos promovem a redução das desigualdades, previnem mortes e impulsionam o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O Índice de Inclusão em Saúde, desenvolvido pela Economist Impact, analisou 40 países e destacou que fechar as lacunas de acesso à informação beneficia grupos historicamente vulneráveis, como pessoas de baixa renda, mulheres, idosos e aqueles com baixa alfabetização em saúde.
Jonathan Birdwell, diretor global de Políticas e Insights da Economist Impact, ressalta que “a saúde inclusiva é um catalisador do progresso econômico” e que sistemas mais inclusivos tornam as sociedades mais resilientes diante de desafios econômicos e demográficos. Já Yanir Karp, presidente da Haleon Brasil, reforça que “investir em alfabetização em saúde e autocuidado tem impacto real, não apenas para os indivíduos, mas também para o desenvolvimento social e econômico dos nossos países”.
O estudo também destaca que pessoas com maior alfabetização em saúde estão mais preparadas para adotar hábitos de autocuidado, prevenindo doenças crônicas como diabetes tipo 2, cuidando da saúde bucal, da nutrição e da saúde óssea e muscular. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o autocuidado como a capacidade de cada indivíduo, família ou comunidade de promover a saúde, prevenir doenças e lidar com condições de forma ativa.
Esses dados reforçam a necessidade urgente de tornar o conhecimento em saúde acessível a todos, especialmente em países como o Brasil, onde ainda há grandes desafios no acesso à informação e na prevenção. Investir em alfabetização em saúde é, portanto, uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida, reduzir desigualdades e fortalecer a economia.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Haleon.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA