Medicamentos para emagrecer podem proteger o cérebro contra o Alzheimer?

Descubra como a semaglutida, usada no controle do peso, pode ser uma aliada na prevenção da doença de Alzheimer

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No Dia Mundial do Cérebro, celebrado em 22 de julho, a atenção se volta para a importância de cuidar da saúde cerebral ao longo da vida. Uma novidade promissora vem dos estudos sobre a semaglutida, princípio ativo de medicamentos conhecidos por auxiliar no emagrecimento, como Ozempic e Wegovy. Pesquisas recentes indicam que esse medicamento pode ter efeitos neuroprotetores, contribuindo para a prevenção da doença de Alzheimer.

Segundo a endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora médica da Atma Soma, “existe uma conexão cada vez mais clara entre doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2 e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer”. Essa relação tem motivado estudos que avaliam o uso da semaglutida não apenas para controle metabólico, mas também para a saúde do cérebro.

Estudos observacionais mostram que pacientes com diabetes tipo 2 que utilizam semaglutida apresentam um risco significativamente menor de desenvolver Alzheimer em comparação a outros tratamentos. “É um dado impressionante, mas ainda precisamos entender com clareza os mecanismos por trás disso”, pondera a especialista. A semaglutida pode atuar na regulação do metabolismo da glicose, além de influenciar processos ligados à inflamação cerebral e à remoção de resíduos tóxicos, como as placas de proteína beta-amiloide, associadas ao Alzheimer.

Para aprofundar essa investigação, dois grandes ensaios clínicos de fase 3, chamados EVOKE e EVOKE+, estão em andamento com mais de 3.600 participantes em 38 países, incluindo o Brasil. O objetivo é avaliar se o uso oral da semaglutida por 156 semanas pode desacelerar a progressão da doença, analisando sintomas cognitivos, funcionalidade diária e biomarcadores de inflamação e neurodegeneração. Os resultados estão previstos para dezembro de 2025.

A endocrinologista destaca que “se confirmados, esses dados podem representar uma mudança de paradigma no tratamento do Alzheimer, com foco não apenas nos sintomas, mas também na prevenção e modificação do curso da doença”. Ela reforça ainda a importância do controle metabólico para a saúde cerebral: “O cérebro é um órgão altamente sensível. Por isso, manter o metabolismo sob controle é uma das estratégias mais promissoras para envelhecer bem e de maneira saudável”.

A ligação entre doenças crônicas e o cérebro é direta. Estima-se que cerca de 81% das pessoas com Alzheimer também tenham diabetes tipo 2, o que levou alguns cientistas a chamarem o Alzheimer de “diabetes tipo 3”, devido à desregulação da insulina no cérebro. Fatores como inflamação crônica, estresse oxidativo e danos vasculares, agravados pelo descontrole glicêmico, aumentam o risco de demência.

A Atma Soma, clínica liderada pela Dra. Alessandra Rascovski, oferece uma abordagem integrada que une endocrinologia, geriatria, nutrição e outras especialidades para promover a saúde metabólica, hormonal e neurocognitiva, respeitando a individualidade de cada paciente e buscando uma vida longa e autônoma.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Atma Soma, reforçando a importância do cuidado com o cérebro e o metabolismo para a saúde feminina e o envelhecimento saudável.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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