Volta às aulas: como proteger a saúde das crianças e evitar doenças comuns
Especialista orienta pais sobre febre, sintomas e medicação para um retorno escolar seguro
Com a volta às aulas, a preocupação dos pais vai além da compra de material e uniforme. É fundamental estar atento às doenças transmissíveis no ambiente escolar, onde as crianças ficam em contato próximo durante grande parte do dia, facilitando a disseminação de vírus e bactérias. Segundo o Dr. Victor Horácio, pediatra infectologista e presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), “conhecer as principais enfermidades e as medidas de prevenção são essenciais para garantir um retorno seguro e saudável às atividades”.
Ambientes fechados, como as escolas, são propícios para o surgimento de sintomas como espirros, tosse, dores de cabeça, dores de garganta e até dores de ouvido, que podem estar associadas a infecções virais contagiosas. Além disso, as viroses comuns no período escolar podem causar dores no corpo, desânimo e falta de apetite, deixando os responsáveis ainda mais preocupados.
Um sintoma comum a várias dessas doenças é a febre, que funciona como um alerta do organismo para alguma infecção. A febre pode ser percebida ao toque, pela pele mais quente, mas o diagnóstico correto deve ser feito com termômetro, que pode ser colocado nas axilas, boca ou reto. Embora a febre alta, próxima a 40ºC, gere preocupação, o pediatra explica que “não há risco generalizado de danos às células ou órgãos vitais”. O perigo maior ocorre quando a temperatura atinge 41ºC, podendo afetar proteínas e causar disfunções no sistema nervoso.
Para bebês até três meses, a febre é considerada a partir de 38ºC, enquanto para crianças mais velhas, a partir de 37,2ºC. Temperaturas acima de 39,5ºC são preocupantes, pois podem desencadear convulsão febril. Porém, nem toda febre exige medicação. Analgésicos são indicados quando a febre vem acompanhada de cansaço, indisposição e dores no corpo. O especialista recomenda o uso de paracetamol, que combate dor e febre com menos efeitos colaterais em comparação a dipirona e ibuprofeno.
Para crianças e bebês, o ideal é que o medicamento seja líquido, saborizado para facilitar a aceitação e sem açúcar. Um exemplo recente no mercado é um produto sabor uva, que não precisa ser agitado antes do uso e pode ser administrado desde o nascimento, tornando o tratamento mais prático e seguro.
Por fim, o Dr. Victor Horácio orienta que, diante dos sintomas típicos da febre, a criança deve ser afastada das atividades escolares, mantendo repouso e alta ingestão de líquidos. Assim, o retorno às aulas será mais seguro, preservando a saúde dos pequenos e de toda a comunidade escolar.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA