Cresce o número de casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos no mundo
Estudo revela aumento de 79% nos diagnósticos e alerta para a importância da detecção precoce
Dados recentes de uma pesquisa publicada na revista britânica BMJ Oncology mostram um aumento preocupante nos casos de câncer em pessoas abaixo dos 50 anos. Nas últimas três décadas, houve um crescimento de 79% nos diagnósticos dessa faixa etária, totalizando mais de 1,8 milhão de novos casos em todo o mundo. Essas informações foram compartilhadas por meio de uma assessoria de imprensa da Oncoclínicas&Co, referência no tratamento oncológico na América Latina.
Embora o câncer seja tradicionalmente associado à terceira idade, esse aumento significativo entre os mais jovens destaca a necessidade urgente de políticas públicas focadas na conscientização e na detecção precoce da doença. O Dr. Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas, reforça que “é preciso estimular a conscientização da população em geral sobre como é feita a detecção precoce de tumores e disponibilizar os serviços necessários, que incluem médicos, exames e tecnologias. Quanto mais cedo descoberta a doença, melhor o prognóstico, com resultados positivos às terapias e maiores chances de cura”.
O tumor de mama é o mais prevalente entre os jovens, mas os cânceres de traqueia e próstata também têm apresentado aumento expressivo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que a incidência global de tumores malignos saltará de 20 milhões de novos casos em 2022 para 35 milhões em 2050, um aumento de 77%. Atualmente, cerca de 53,5 milhões de pessoas vivem com câncer considerando um período de prevalência de cinco anos.
No Brasil, o impacto do câncer precoce é ainda mais evidente entre as mulheres, especialmente em países de renda baixa a média, onde o acesso a exames diagnósticos e medidas preventivas, como a vacina contra o HPV, é limitado. “Além dos fatores genéticos e hábitos de vida, a doença tem um componente grande socioeconômico, e o olhar para as diferenças regionais são fundamentais para sabermos onde precisamos melhorar e para onde precisamos ir”, explica o Dr. Carlos Gil.
Em 2019, mais de 1 milhão de pessoas com menos de 50 anos morreram em decorrência de tumores, um aumento de quase 28% em relação a 1990. As projeções indicam que, até 2030, os novos casos e as mortes nessa faixa etária aumentarão mais de 31% e 21%, respectivamente.
No Brasil, em 2022, foram registrados 627.193 novos casos de câncer, com 278.835 mortes. As maiores incidências foram de próstata, mama feminina e colorretal, enquanto os tumores de pulmão, colorretal e mama lideraram a letalidade. A previsão para 2050 indica um aumento de 83,5% nos novos casos e quase o dobro de mortes.
Esses dados reforçam a importância de manter um acompanhamento médico regular, realizar exames preventivos e adotar hábitos saudáveis para reduzir os riscos. A conscientização e o acesso a tratamentos adequados são essenciais para melhorar o prognóstico e aumentar as chances de cura, especialmente para as mulheres que enfrentam essa realidade.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas&Co, destacando um tema urgente para a saúde pública e o universo feminino.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA