Cirurgia inovadora reconstrói sistema linfático e transforma vida de paciente com condição rara

Procedimento pioneiro no Paraná devolve qualidade de vida a mulher que enfrentava vazamento grave de linfa

Uma cirurgia inédita realizada no Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), devolveu a esperança e a qualidade de vida a Viviane, uma mulher de 45 anos que convivia há anos com uma condição rara e grave do sistema linfático. Segundo dados da assessoria de imprensa, a paciente enfrentava ascite quilosa de alto débito refratária e quilotórax, que causavam o vazamento diário de litros de linfa no abdômen e tórax, comprometendo sua saúde e bem-estar.

Viviane descobriu a má formação linfática durante uma cirurgia para endometriose e, nos anos seguintes, passou por sete cirurgias e inúmeros procedimentos, incluindo punções semanais para retirar a linfa acumulada. “Perdi totalmente minha qualidade de vida”, relembra. Com o quadro considerado “intratável” por muitos especialistas, ela foi encaminhada ao Hospital São Marcelino Champagnat, onde uma equipe multidisciplinar de cirurgiões oncológicos, microcirurgiões e radiologistas planejou um procedimento revolucionário.

O planejamento contou com um estudo linfático detalhado, realizado pelo radiologista intervencionista Helder Groenwold Campos, que utilizou a linfangiografia por ressonância magnética para mapear o sistema linfático da paciente. A cirurgia durou 11 horas e envolveu dez profissionais. Os cirurgiões oncológicos acessaram a cisterna do quilo, uma estrutura localizada entre a coluna vertebral e a aorta, onde encontraram vasos linfáticos viáveis para a realização de pontes linfovenosas.

Na etapa seguinte, a equipe de microcirurgia, liderada pelo cirurgião Alfredo Duarte, conectou o sistema linfático a veias próximas, como a cava e as mesentéricas, utilizando a veia safena da perna esquerda da paciente para criar essas ligações. “O distúrbio impedia que a gordura absorvida no intestino fosse transportada para a corrente sanguínea pelo ducto linfático. O organismo dela não conseguia encaminhar de dois a três quilos diários de linfa para a circulação”, explica Alfredo.

Esse procedimento pioneiro abre novas possibilidades para o tratamento de casos graves semelhantes, que antes dependiam de punções regulares e enfrentavam risco de morte. Viviane destaca a transformação em sua vida: “Hoje, recuperei minha qualidade de vida e posso aproveitar os momentos com minha família”.

O Hospital São Marcelino Champagnat, referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade no Paraná, é o único do estado certificado pela Joint Commission International (JCI), garantindo padrões internacionais de qualidade e segurança no atendimento.

Essa história inspiradora reforça a importância da inovação médica e do trabalho em equipe para superar desafios complexos de saúde, especialmente em condições raras que afetam diretamente a qualidade de vida das mulheres.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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