Estudo revela que desequilíbrio de neurotransmissores pode causar TDAH

Pesquisa aponta falhas genéticas nos “aceleradores” cerebrais como origem dos sintomas do transtorno

Um estudo recente, divulgado por meio de assessoria de imprensa, traz novas luzes sobre as causas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Liderada pelo neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a pesquisa publicada na revista I+D Internacional – Revista Científica y Académica, aponta que o transtorno pode estar relacionado a desequilíbrios genéticos que afetam neurotransmissores excitatórios essenciais do cérebro: o glutamato e o aspartato.

Esses neurotransmissores são fundamentais para funções cerebrais como aprendizagem, memória e, principalmente, atenção. O estudo revela que variações genéticas em dois genes específicos podem comprometer a regulação desses “aceleradores” cerebrais. O gene SLC1A1, responsável por produzir um transportador que remove o excesso de glutamato das sinapses, quando alterado, pode causar uma excitação excessiva, contribuindo para sintomas como hiperatividade e impulsividade. Já o gene GRIN2B codifica partes dos receptores NMDA, que são essenciais para a plasticidade sináptica — a capacidade do cérebro de se adaptar e focar. Alterações nesse gene podem prejudicar o controle executivo e a concentração.

Dr. Fabiano de Abreu explica que o TDAH deve ser visto como um espectro, onde a gravidade dos sintomas varia conforme o impacto dessas variantes genéticas. “O cérebro, através da neuroplasticidade, tenta compensar essas falhas, mas nem sempre consegue neutralizar completamente os efeitos, o que explica a grande diversidade de apresentações clínicas do TDAH”, detalha o neurocientista.

Além disso, o estudo aborda o papel da alimentação, destacando que uma dieta rica em proteínas fornece os precursores para a produção de glutamato e aspartato, mas não corrige as falhas genéticas subjacentes. Contudo, uma nutrição inadequada pode agravar os sintomas, dificultando ainda mais a regulação cerebral.

A pesquisa reforça a importância de entender as bases genéticas e neuroquímicas do TDAH para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes, que combinem abordagens farmacológicas e comportamentais, focando na modulação dos circuitos cerebrais afetados.

Este avanço científico representa um passo importante para mulheres e homens que convivem com o transtorno, oferecendo esperança para terapias personalizadas e melhor qualidade de vida. O artigo completo está disponível na revista I+D Internacional – Revista Científica y Académica.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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