Prazo do DIU Mirena é ampliado para contracepção, mas não para endometriose, alerta especialista

Entenda por que o uso do Mirena no tratamento da endometriose permanece limitado a cinco anos, apesar da aprovação para oito anos como contraceptivo

Dados recentes da assessoria de imprensa destacam uma importante atualização sobre o uso do DIU Mirena no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a ampliação do prazo de validade do dispositivo para até oito anos quando utilizado exclusivamente como método contraceptivo. No entanto, o ginecologista e especialista em reprodução humana Luiz Alberto Manetta alerta que essa extensão não se aplica ao uso do Mirena como tratamento auxiliar da endometriose, que continua limitado a cinco anos.

A endometriose é uma condição crônica que afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde. Caracteriza-se pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, causando sintomas como dores pélvicas intensas, cólicas severas e dificuldades para engravidar. O DIU Mirena, que libera levonorgestrel 52 mg, atua no controle desses sintomas ao reduzir o fluxo menstrual, aliviar a dor e estabilizar o padrão hormonal. Aproximadamente 60% das usuárias entram em amenorreia, ou seja, deixam de menstruar, o que contribui significativamente para o alívio dos sintomas da doença.

Segundo o Dr. Manetta, “a extensão para oito anos é uma conquista importante na saúde reprodutiva feminina, trazendo mais praticidade, economia e segurança no aspecto contraceptivo. Mas é fundamental destacar que essa ampliação do prazo vale apenas para a função anticoncepcional. No caso do uso do Mirena como tratamento auxiliar da endometriose, o tempo de eficácia comprovada e aprovado segue sendo de até cinco anos.”

Além da endometriose, o Mirena também é indicado para casos de adenomiose, sangramento menstrual excessivo e prevenção da hiperplasia endometrial em mulheres que fazem reposição hormonal na menopausa. Contudo, o dispositivo não é recomendado para mulheres com alterações na cavidade endometrial, suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ativa ou alterações no colo do útero sem diagnóstico, reforça o especialista. Por isso, a decisão pelo uso do Mirena deve ser sempre individualizada e acompanhada por avaliação médica criteriosa.

Essa orientação é fundamental para garantir a segurança e a eficácia do tratamento, evitando riscos e promovendo o bem-estar das mulheres que utilizam o DIU Mirena, seja para contracepção ou como parte do manejo da endometriose. Fique atenta às recomendações médicas e mantenha o acompanhamento regular para o melhor cuidado da sua saúde feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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