Chefes aos 23: a Geração Z está moldando o futuro da liderança corporativa
Jovens líderes da Geração Z desafiam paradigmas tradicionais com inovação, empatia e gestão colaborativa
A ascensão da Geração Z ao comando de equipes e projetos estratégicos nas empresas é uma realidade cada vez mais presente no mercado de trabalho. Segundo dados da assessoria de imprensa com o psicólogo especializado em comportamento no trabalho, Wanderley Cintra Jr., profissionais com apenas 22 ou 23 anos já ocupam cargos de liderança, especialmente em startups, franquias e negócios digitais.
Essa nova geração, nascida entre 1997 e 2012, traz consigo uma visão moderna e inovadora sobre o que significa liderar. Para Wanderley, “eles estão liderando, sim, com muita intuição e inovação. Mas como toda liderança jovem, ainda estão em fase de desenvolvimento emocional e precisam de suporte”.
A rapidez com que esses jovens sobem na carreira não é por acaso. Cresceram em um mundo onde o acesso à informação é instantâneo e a autonomia é estimulada desde cedo. “Eles não têm medo de assumir desafios cedo. Querem fazer a diferença, liderar causas, influenciar positivamente o ambiente de trabalho. A ideia de ‘esperar a vez’ soa ultrapassada para uma geração que foi criada com acesso instantâneo à informação e autonomia desde cedo”, analisa o especialista.
Por outro lado, a liderança da Geração Z ainda está em construção, principalmente no que diz respeito às habilidades emocionais. Saber lidar com feedbacks difíceis, mediar conflitos e inspirar equipes em momentos de pressão são competências que demandam tempo e experiência para se consolidar. Wanderley destaca que “é comum encontrarmos jovens gestores com dificuldade em se posicionar com firmeza ou lidar com frustrações sem se abalar pessoalmente”.
Um dos traços mais marcantes dessa geração é a preferência por uma gestão horizontal, baseada na empatia, escuta ativa e proximidade. Eles buscam ambientes colaborativos, onde a autoridade é construída e não imposta, rejeitando modelos tradicionais de “mandar e obedecer”.
Embora a pouca experiência possa levar a decisões impulsivas e dificuldades em lidar com fracassos, essa juventude também representa um diferencial competitivo. Sem vícios corporativos, esses líderes arriscam mais e têm mentalidade aberta para mudanças rápidas. Por isso, Wanderley reforça a importância de uma rede de apoio emocional e profissional para que esses jovens possam crescer com segurança.
A mensagem final do psicólogo é clara: “Liderança não tem idade, tem preparo. Ter 23 ou 43 anos é cada vez menos relevante. O que importa é saber lidar com pessoas, entregar resultados com ética e criar ambientes onde todos possam crescer. A Geração Z tem esse potencial e cabe às empresas reconhecer, apoiar e lapidar essa nova geração de líderes”.
Essa transformação no perfil da liderança representa uma oportunidade para o mercado, que precisa se adaptar e valorizar as qualidades únicas dessa geração, promovendo um ambiente saudável e produtivo para todos.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA