Lucia Helena Sider celebra amor, luto e resiliência em poesia na Flip 2025
Cientista e poeta paulistana radicada no Ceará apresenta obra que mistura autobiografia e experimentação literária
A cientista e poeta paulistana Lucia Helena Sider, atualmente radicada em Sobral (CE), traz para a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2025 sua obra “Onde há verdade, há poesia” (Albratroz, 164 páginas), que celebra temas profundos como amor, luto e resiliência por meio de versos carregados de emoção e experimentação. Com base em informações da assessoria de imprensa, o livro reúne poemas que transitam entre vivências pessoais e universais, abordando a urgência de viver o presente, a superação e a finitude da vida.
Lucia revela que a obra nasceu de uma necessidade íntima: “Era uma história de amor real que eu precisava registrar antes que acabasse — a publicação tornaria o relacionamento ainda mais verdadeiro”. Ao mesmo tempo, ela enfrentava a perda da mãe, o que acrescentou camadas de dor e reflexão ao trabalho. A escrita da autora é marcada por uma dualidade interessante: sua formação científica, com mestrado em Biotecnologia e atuação como pesquisadora da Embrapa, confere precisão estrutural aos seus poemas, enquanto sua veia artística permite uma experimentação livre e criativa. “Escrevo quando os pensamentos não cabem mais na minha cabeça. Começo como se fosse um diário, sem julgamento, e depois lapido, brinco com as palavras”, explica.
Na Flip 2025, Lucia participará de diversas mesas na Casa Escreva Garota, abordando temas como o amor vivido no presente, a experiência de viajar e escrever, e a escrita como forma de expressão da raiva e do delírio. Além disso, estará presente nos lançamentos das antologias do selo Off Flip e no sarau promovido na Casa Escreva, Garota. Essa participação reforça sua presença crescente no cenário literário brasileiro, que já inclui publicações como “Não mais os falsos infinitos” (2021) e a participação em mais de 30 coletâneas.
Sobre a evolução de seu estilo, Lucia comenta que passou de uma escrita rigorosa, focada em formas e rimas, para uma abordagem mais livre e subversiva, que busca dar voz ao que precisa ser dito sem se prender a regras. Seu próximo projeto, o romance de autoficção “O nome que você me deu”, promete explorar o luto e a herança familiar com personagens humanos, frágeis e contraditórios, mas sempre em busca de luz, evitando um tom vitimista.
Lucia Helena Sider é um exemplo inspirador de como a ciência e a arte podem se complementar, resultando em uma poesia que toca o íntimo e o coletivo, celebrando a vida em suas múltiplas dimensões. Sua trajetória, que inclui prêmios e participações em eventos literários importantes, será destaque na Flip 2025, um convite para o público feminino e amantes da literatura refletirem sobre emoções universais por meio da palavra poética.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA