Julho Amarelo: Tecnologia e automação revolucionam testes para hepatites virais
Conheça os avanços que facilitam o diagnóstico precoce e fortalecem a luta contra as hepatites B e C
Julho Amarelo é o mês dedicado à conscientização e prevenção das hepatites virais, doenças que continuam sendo uma grave ameaça à saúde pública mundial. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites são a segunda maior causa de mortes por doenças infecciosas, com 1,3 milhão de óbitos anuais. No Brasil, a situação exige atenção especial, principalmente em relação à hepatite C, que tem uma incidência cinco vezes maior que a AIDS/HIV.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Roche Diagnóstica, empresa de referência em inovação para doenças infecciosas, a tecnologia tem sido uma grande aliada no combate à hepatite C. O lançamento do teste HCV Duo representa um avanço significativo, pois reduz em quatro semanas a janela imunológica para detecção da doença. Esse exame inovador realiza uma detecção dupla, identificando simultaneamente os anticorpos e o antígeno do vírus da hepatite C a partir de uma única amostra de sangue. A automação dos equipamentos cobas® 402 e 801 permite que o resultado seja calculado automaticamente, facilitando o diagnóstico precoce e o início do tratamento.
No Brasil, dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Ministério da Saúde mostram que, entre 2020 e 2023, 40,6% dos casos notificados são de hepatite C. Estima-se que cerca de 520 mil pessoas estejam infectadas, mas ainda sem diagnóstico ou tratamento. Até 2022, aproximadamente 150 mil pacientes já haviam sido diagnosticados, tratados e curados. Para intensificar o combate à doença, o Ministério da Saúde lançou o Programa Brasil Saudável, com a meta de eliminar as hepatites virais até 2030.
O infectologista Dr. Pedro Martins, Mestre em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, destaca que as hepatites B e C podem permanecer silenciosas por anos, causando inflamação progressiva no fígado que pode evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular, principais causas de morte relacionadas à doença. “A hepatite A costuma se resolver em poucas semanas, mas as B e C exigem atenção redobrada, pois podem não apresentar sintomas por muito tempo”, explica o especialista.
A prevenção é fundamental e envolve o conhecimento das formas de transmissão, que ocorrem principalmente pelo contato com sangue contaminado e durante relações sexuais. O uso de preservativos e a realização de testagens frequentes para infecções sexualmente transmissíveis são medidas essenciais para evitar a propagação. Além disso, existem vacinas específicas para alguns tipos de hepatite, reforçando a importância da imunização.
O Julho Amarelo reforça a necessidade de acesso à informação, diagnóstico e tratamento para que a população possa se proteger e contribuir para a erradicação dessas doenças. A combinação entre tecnologia avançada, automação laboratorial e políticas públicas eficazes é a chave para reduzir o impacto das hepatites virais na saúde feminina e na sociedade como um todo.
Fonte: dados da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA