Excesso de telas na infância: como o digital pode afetar o desenvolvimento das crianças

Entenda os impactos do uso exagerado de dispositivos eletrônicos no sono, fala e habilidades sociais infantis

Com a rotina cada vez mais acelerada e a tecnologia presente em todos os momentos, tablets, celulares e televisores tornaram-se recursos comuns para entreter as crianças. No entanto, o que pode parecer uma solução prática — e até educativa — pode trazer consequências importantes para o desenvolvimento infantil. Dados da assessoria de imprensa destacam que o uso excessivo de telas impacta diversas áreas do crescimento das crianças, desde o sono até a fala, passando pela empatia e a coordenação motora.

A pediatra Dra. Mariana Bolonhezi explica que os efeitos variam conforme a idade da criança, o tempo de exposição e o tipo de conteúdo consumido. “De maneira geral, quanto mais tempo em frente às telas, maiores os riscos de prejuízos cognitivos, emocionais e físicos.” Entre os prejuízos cognitivos, a especialista aponta atraso na fala, diminuição do vocabulário e redução da capacidade de concentração e atenção. Ela reforça que “a criança aprende muito mais com a interação humana do que com estímulos digitais. O olhar, a voz, o toque e a troca são insubstituíveis”.

No aspecto socioemocional, o excesso de tempo diante das telas limita a participação em brincadeiras simbólicas e interações presenciais, essenciais para o reconhecimento de expressões faciais e para o desenvolvimento da empatia e da autorregulação emocional. “A convivência real, com familiares e outras crianças, ensina habilidades sociais que nenhuma tela consegue reproduzir”, afirma a médica.

Fisicamente, o uso exagerado de dispositivos eletrônicos contribui para o sedentarismo, já que a criança permanece mais tempo sentada e se movimenta menos, prejudicando o desenvolvimento motor. Além disso, a qualidade do sono é afetada pela luz azul emitida pelos aparelhos, que reduz a produção natural de melatonina, dificultando o início do sono e deixando os pequenos mais agitados.

Dra. Mariana reforça que o equilíbrio é fundamental. “O ideal é evitar o uso de telas para crianças menores de dois anos e, acima dessa idade, garantir que o tempo de exposição seja limitado, supervisionado e que o conteúdo tenha qualidade.” Ela destaca que o que mais contribui para o desenvolvimento saudável é o tempo de qualidade com os pais, com afeto, conversa e brincadeiras reais.

Assim, para garantir uma infância rica em experiências e um desenvolvimento pleno, é essencial que as famílias reflitam sobre o uso dos dispositivos digitais e priorizem momentos de interação humana e atividades que estimulem o corpo e a mente das crianças.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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