Cirurgia plástica: mitos, verdades e cuidados essenciais para sua segurança
Entenda os riscos reais, desmistifique informações e saiba como escolher o profissional ideal para sua cirurgia estética
O Brasil é líder mundial em cirurgias plásticas, com milhares de procedimentos realizados diariamente. Contudo, casos recentes, como a morte da empresária Natália Cavanellas durante uma cirurgia estética, reacendem a importância de discutir segurança e preparo rigoroso antes de qualquer intervenção. Com base em informações da assessoria de imprensa e orientações da cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia, especialista em contorno corporal, esclarecemos os principais mitos, verdades e cuidados para que você faça uma escolha consciente e segura.
A lipoaspiração, um dos procedimentos mais populares no país, é cercada de dúvidas. Segundo Dra. Pamela, “sim, há riscos — como em qualquer procedimento médico —, mas eles são bastante baixos quando todos os protocolos são respeitados e o paciente é bem preparado”. Ela reforça que o medo é legítimo, mas deve ser acompanhado de informação para evitar generalizações injustas que colocam todos os profissionais sob suspeita.
Entre os mitos mais comuns, está a ideia de que “toda lipo é arriscada”. A verdade é que complicações graves são raras quando o procedimento é feito por um cirurgião com registro de especialista ativo (RQE), em ambiente hospitalar adequado e com exames pré-operatórios completos. Outro equívoco é pensar que “quanto mais gordura tirar, melhor o resultado”. Na realidade, existe um limite seguro, geralmente 7% do peso corporal, para evitar riscos à saúde.
A Dra. Pamela também destaca que cirurgia plástica não é um procedimento simples ou apenas estético. “Toda cirurgia plástica é um ato médico sério, com exames pré-operatórios, avaliação clínica, jejum, anestesia, internação e recuperação.” Além disso, o local da cirurgia deve ser um hospital com estrutura completa, e o médico precisa ter formação e experiência comprovadas.
Para quem considera técnicas mais recentes, como a Lipo HD ou o enxerto glúteo, é fundamental entender que cada método tem indicações e riscos específicos. Por exemplo, o enxerto glúteo intramuscular sem ultrassom guiado pode aumentar o risco de embolia pulmonar, enquanto a aplicação na camada subcutânea profunda, com auxílio do ultrassom, é mais segura.
Dra. Pamela reforça ainda a importância de protocolos de segurança, como o uso de manta térmica, meia de compressão, medicamentos preventivos e deambulação precoce para evitar trombose. Ela alerta que o paciente também tem papel ativo: “Ele deve fazer perguntas, entender o procedimento, saber os riscos e confiar que o médico pode, inclusive, dizer ‘não’ a um pedido estético quando isso for necessário para preservar sua saúde.”
Casos trágicos como o de Natália Cavanellas devem servir de alerta para a necessidade de informação e responsabilidade, não para o pânico. A cirurgia plástica, quando feita com critério, pode transformar positivamente a autoestima e a vida de muitas pessoas. Portanto, escolha seu cirurgião com cuidado, priorize a segurança e busque sempre o conhecimento para tomar decisões conscientes.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA