Caso Marília Mendonça destaca a importância do testamento para proteção patrimonial

Disputa judicial pela guarda e herança reacende debate sobre planejamento sucessório no Brasil

O recente embate judicial envolvendo o filho da cantora Marília Mendonça reacende um debate fundamental sobre a importância do testamento e da proteção patrimonial. Desde o falecimento precoce da artista em 2021, a guarda do pequeno Léo, hoje com cinco anos, tem sido motivo de disputa entre o pai, o cantor Murilo Huff, e a avó materna, Dona Ruth. Esse caso público evidencia como a ausência de um testamento formal pode gerar conflitos familiares e complicações jurídicas.

Apesar de Marília Mendonça possuir um patrimônio estimado em cerca de R$ 500 milhões, não há registro público de um testamento deixado por ela. Com isso, a partilha dos bens e a administração da herança ficaram a cargo do inventário judicial, processo que pode ser longo e suscetível a disputas. Essa situação é comum no Brasil, onde menos de 1% da população formaliza testamento em vida, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil.

Especialistas em Direito Sucessório ressaltam que o testamento é uma declaração formal da vontade do indivíduo sobre a destinação de seus bens após a morte. Ele permite indicar herdeiros, distribuir bens de forma personalizada, reconhecer beneficiários específicos e até destinar parte do patrimônio para causas sociais. “O testamento é uma forma legítima e segura de garantir que a vontade da pessoa seja respeitada após sua morte. Além de oferecer tranquilidade para quem deixa seus bens, ele evita desentendimentos familiares e conflitos que, infelizmente, são muito comuns em processos de inventário”, explica a advogada Maria Clara Mapurunga, especialista em Direito de Família e Sucessões.

Existem diferentes tipos de testamento: público, feito em cartório; particular, escrito à mão e assinado por testemunhas; e cerrado, redigido pelo próprio testador e aprovado em cartório. Independentemente da modalidade, é essencial que o documento esteja em conformidade com a legislação vigente e respeite a parte legítima dos herdeiros necessários, como filhos e cônjuges.

Além da função de garantir a vontade do falecido, o testamento pode ser uma ferramenta estratégica no planejamento patrimonial, ajudando a organizar empresas familiares, preservar bens específicos e direcionar decisões com base em valores pessoais, afetivos e culturais. “Ao contrário do que muitos pensam, testamento não é algo apenas para milionários. Qualquer pessoa que tenha bens ou que queira organizar sua sucessão de forma consciente deve considerar esse instrumento. Ele é um gesto de maturidade e cuidado com quem fica”, reforça Maria Clara.

O caso de Léo Mendonça é um exemplo real do que muitas famílias enfrentam longe dos holofotes: a falta de organização patrimonial pode acarretar consequências profundas, emocionais, jurídicas e financeiras. Por isso, a reflexão sobre a importância do testamento é urgente e necessária para garantir segurança e evitar conflitos futuros.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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