Viih Tube comemora calça PP após cirurgias e médico alerta sobre expectativas irreais

Influenciadora celebra novo corpo pós-plásticas, mas especialista destaca riscos de idealizar transformação apenas pelo bisturi

Quase um mês após passar por uma série de cirurgias plásticas, a influenciadora Viih Tube viralizou ao compartilhar um vídeo em que prova roupas e comemora um marco importante: voltou a vestir calça tamanho PP. Entre os procedimentos realizados estão abdominoplastia, lipoaspiração, troca de próteses de silicone e outros ajustes, feitos sete meses após o nascimento de seu filho caçula, Ravi. “Cheguei a usar 46 e, depois da cirurgia, consegui esse resultado. Acho que não teria chegado sozinha, porque havia excesso de pele”, afirmou a influenciadora.

A celebração da influenciadora dividiu opiniões, especialmente porque até pouco tempo ela divulgava mensagens sobre aceitação corporal pós-parto e disciplina na rotina de exercícios. Agora, com o corpo renovado após as plásticas, a narrativa mudou, o que chamou a atenção do médico Rodrigo Schröder, referência em comunicação sobre saúde com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

Segundo o especialista, “quando uma pessoa pública compartilha sua jornada de emagrecimento, ela inevitavelmente se torna referência para milhares, às vezes milhões de mulheres que estão lutando contra a balança, contra a autoestima e contra a própria saúde.” Ele alerta para o risco de se vender a ideia de que a superação e a mudança de hábitos levam a um resultado final cirúrgico, o que pode gerar uma “frustração gigantesca” em quem acreditou que apenas alimentação, treino e constância seriam suficientes.

Viih Tube explicou que fez as cirurgias para se sentir bem diante do espelho, mas a mensagem que chega ao público nem sempre é a que se deseja passar. Dr. Rodrigo destaca que muitas mulheres se sentem derrotadas ao perceber que até suas referências precisaram recorrer ao bisturi. “Muitas mulheres olham isso e pensam: ‘Se nem ela conseguiu, quem sou eu pra conseguir?’. E aí vem o sentimento de incapacidade, o desânimo e, muitas vezes, a desistência do processo saudável, partindo para atalhos nem sempre seguros.”

Apesar da crítica ao discurso, o médico não demoniza os procedimentos estéticos. O problema está no “conto de fadas fitness” com final cirúrgico. “Nenhuma cirurgia substitui o cuidado com a saúde. A cirurgia estética não cura sedentarismo, não trata resistência à insulina, não melhora a sua saúde metabólica, nem resolve transtornos alimentares, compulsão, ansiedade ou baixa autoestima.” Ele reforça que a cirurgia pode ser uma ferramenta válida quando bem indicada, com critério médico, e especialmente para complementar um processo de mudança de vida, e não para substituí-lo.

Rodrigo Schröder também chama atenção para o golpe de realidade que falta nos vídeos bem editados nas redes sociais: “O problema é quando as pessoas enxergam a plástica como solução mágica. Se você não muda seus hábitos, os mesmos problemas reaparecem em pouco tempo: efeito sanfona, problemas hormonais, alterações emocionais e, às vezes, até complicações cirúrgicas. Cirurgia nenhuma substitui a saúde.”

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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