Senado aprova mamografia no SUS para mulheres a partir dos 40 anos

Nova medida visa ampliar o rastreamento do câncer de mama e salvar vidas no Brasil

O Senado Federal aprovou recentemente uma importante medida para a saúde da mulher no Brasil: a realização da mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres a partir dos 40 anos. Essa decisão acompanha a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que há tempos defende o início do rastreamento do câncer de mama nesta faixa etária, diante do aumento dos casos da doença em mulheres mais jovens.

Atualmente, o Ministério da Saúde orienta a mamografia a partir dos 50 anos, mas estudos recentes indicam que essa faixa etária pode ser tardia para detectar tumores em estágios iniciais. Um levantamento inédito apresentado pela SBM na reunião anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO) revelou dados preocupantes: entre 2013 e 2022, apenas 22% das mulheres entre 40 e 49 anos realizaram mamografias pelo SUS, e 54% dos casos diagnosticados nessa faixa estavam em estágios avançados (III e IV). Já no grupo de 50 a 69 anos, 33% foram rastreadas, com 48% dos diagnósticos em estágios avançados.

Para Rosemar Rahal, mastologista e membro da diretoria da SBM, “a mamografia é uma ferramenta absolutamente essencial no enfrentamento do câncer de mama”, pois permite detectar tumores em estágios iniciais, quando os tratamentos são mais eficazes e as chances de cura aumentam significativamente. A especialista destaca que o Brasil possui atualmente 6.550 mamógrafos em funcionamento, número suficiente para atender a demanda da nova faixa etária.

Além da ampliação para mulheres a partir dos 40 anos, o Senado também aprovou a realização da mamografia para mulheres a partir dos 30 anos que tenham histórico familiar da doença, incluindo parentes consanguíneos até o segundo grau, como mãe, irmã ou avó diagnosticadas com câncer de mama.

A inclusão dessas faixas etárias no rastreamento mamográfico pelo SUS representará um acréscimo de R$ 100 milhões em 2026, valor considerado baixo diante dos benefícios sociais e de saúde pública. As propostas ainda precisam ser analisadas pela Câmara dos Deputados para entrarem em vigor.

Rosemar Rahal ressalta que, além do rastreamento, é fundamental ampliar o acesso, a conscientização e a educação da população para que as políticas públicas sejam eficazes e equitativas. Essa integração é essencial para que o Brasil alcance melhores resultados no combate ao câncer de mama, principal causa de morte entre mulheres no país.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Mastologia e dados oficiais do SUS, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para a saúde feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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