Infecções de garganta disparam em São Paulo no segundo trimestre de 2025: saiba como se proteger
Com aumento de 97% nos atendimentos, inverno e clima seco elevam casos de faringite e laringite na capital paulista
Dados recentes da assessoria de imprensa do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo revelam um aumento superior a 97% nos atendimentos para infecções de garganta, como faringite e laringite, no segundo trimestre de 2025. Entre abril e junho, foram registrados 172 casos, quase o dobro dos 87 atendimentos contabilizados no primeiro trimestre do ano.
Esse crescimento está diretamente ligado às condições climáticas típicas do outono e inverno, quando as temperaturas caem e o ar fica mais seco. Essas mudanças favorecem a propagação de vírus que causam inflamações na garganta, além de desidratar a mucosa das vias aéreas, tornando-as mais vulneráveis a infecções. O clima frio também leva as pessoas a permanecerem mais tempo em ambientes fechados, facilitando a transmissão dos agentes infecciosos.
A faringite é caracterizada pela inflamação na parte posterior da garganta, próxima à úvula, e provoca sintomas como dor ao engolir e febre. Já a laringite afeta a laringe, causando rouquidão, pigarro e até perda temporária da voz. Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico debilitado são os mais suscetíveis, assim como profissionais que usam intensamente a voz, como professores e cantores.
Para evitar esses quadros, especialistas recomendam manter a hidratação constante, usar soros nasais se necessário, vestir roupas adequadas para o frio e evitar contato próximo com pessoas doentes ou ambientes fechados. O tratamento inclui repouso e medicação para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios. Em casos bacterianos, o uso de antibióticos é indicado, mas deve ser feito com cautela para evitar resistências.
A coordenadora médica do Pronto-Socorro do HSPE, Lígia Coronatto, destaca que “a maior parte das inflamações de garganta nessa época do ano é causada por vírus. Por isso, basta repousar, manter a hidratação e a alimentação saudável e os medicamentos sintomáticos para tratar o problema. Essa informação é essencial para desestimular o uso indevido de antibióticos, que pode ter consequências sérias a longo prazo.”
Além dos cuidados imediatos, manter uma boa saúde integral é fundamental para a prevenção: alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, sono de qualidade e higiene adequada das mãos e superfícies são medidas que fortalecem o organismo contra infecções.
O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe), responsável pela rede de atendimento do HSPE, reforça a importância da conscientização sobre esses cuidados, especialmente durante os meses mais frios, para reduzir o impacto das infecções de garganta na população.
Fique atenta aos sinais do corpo e cuide-se para atravessar o inverno com saúde e bem-estar!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA