Férias e telas: como garantir equilíbrio e bem-estar para crianças e jovens

Entenda como usar a tecnologia a favor do descanso e do desenvolvimento durante o recesso escolar

As férias escolares representam um momento importante para o descanso e a retomada das energias, especialmente para crianças e jovens que passaram o semestre escolar com restrições ao uso de celulares nas salas de aula. Segundo dados da assessoria de imprensa do Anglo Alante, a proibição dos aparelhos nas escolas gerou debates sobre os impactos do uso excessivo das telas, que podem afetar a atenção, o sono e o comportamento dos estudantes.

Maria Carolina Souza, diretora de ensino da rede Anglo Alante, destaca que “crianças e adolescentes que passam longas horas conectados tendem a apresentar maior irritabilidade, dificuldade de concentração, alterações no sono e resistência a retomar os compromissos escolares.” Por isso, durante as férias, é fundamental evitar o uso excessivo das telas para que o descanso seja efetivo e o retorno às aulas mais tranquilo.

Para os vestibulandos, a pausa é ainda mais importante do que a revisão intensa, pois “a pausa possibilita maior foco e o aumento da disposição no momento da retomada dos estudos”, explica Maria Carolina. Ela alerta também para o cuidado com o tempo de tela, especialmente para controlar a ansiedade pré-vestibular: “Durante essas pausas, é necessário evitar o uso de telas, porque o afastamento, especialmente das redes sociais e do consumo passivo de conteúdo, ajuda a reduzir a ansiedade, melhora o foco e favorece a saúde mental.” Contudo, o uso dos dispositivos pode ser proveitoso quando direcionado para conteúdos culturais, como filmes, documentários, podcasts e jogos que estimulam o raciocínio lógico e o conhecimento geral.

No caso das crianças pequenas, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda um tempo de tela supervisionado: até uma hora para crianças de 2 a 5 anos e até duas horas para aquelas entre 6 e 10 anos. Maria Carolina reforça que “as telas, quando utilizadas com critério e intencionalidade, podem sim ser boas aliadas durante o período de férias”, citando vídeos educativos e contação de histórias como exemplos de atividades interessantes.

Além disso, é essencial oferecer alternativas que estimulem a criatividade e o desenvolvimento, como “pintura, desenho, culinária ou artesanato”, além de brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura e visitas a parques, museus ou bibliotecas. Projetos simples em família, como montar quebra-cabeças ou cultivar uma horta, também promovem habilidades importantes e fortalecem vínculos afetivos.

Por fim, a diretora enfatiza que as telas não devem ser vilanizadas, mas usadas com equilíbrio e supervisão familiar. “Mais do que impor regras, é fundamental oferecer alternativas e, acima de tudo, dar o exemplo. Quando os adultos demonstram equilíbrio em sua própria relação com os dispositivos, tornam-se referências coerentes para as crianças.” Momentos offline em família, como refeições sem celulares e tardes de brincadeiras, são essenciais para estabelecer hábitos saudáveis e fortalecer os laços.

Assim, as férias podem ser um período de descanso verdadeiro e aprendizado, com o uso consciente das telas como aliadas, e não inimigas, do desenvolvimento infantil e juvenil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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