Sintomas intensos da menopausa podem indicar maior risco de demência, alerta estudo

Ondas de calor, insônia e alterações de humor na menopausa estão ligados ao declínio cognitivo precoce

Dados recentes da assessoria de imprensa destacam uma importante relação entre sintomas intensos da menopausa e o risco aumentado de demência. Um estudo internacional publicado no PLOS ONE acompanhou 896 mulheres pós-menopáusicas, com idade média de 64 anos, e revelou que sintomas comuns como ondas de calor, distúrbios do sono e alterações de humor estão associados a um declínio cognitivo precoce, além de mudanças comportamentais que podem ser precursores da demência.

A pesquisa mostrou que a presença de cada sintoma adicional eleva o risco de comprometimento cognitivo, reforçando descobertas anteriores que indicam que mulheres que enfrentam sintomas hormonais mais intensos têm maior probabilidade de desenvolver demência. Além disso, o início precoce da menopausa, antes dos 40 anos, pode aumentar esse risco em até 35%.

A ginecologista Alexandra Ongaratto, especialista em ginecologia endócrina e climatério, e Diretora Técnica do Instituto GRIS, destaca a importância de reconhecer esses sinais: “Essas evidências reforçam que sintomas intensos no climatério não são apenas desconfortos passageiros, podem ser sinais relevantes da saúde cerebral.” Para ela, identificar e tratar esses sintomas adequadamente é fundamental para preservar a função cognitiva a longo prazo.

No Brasil, embora ainda não existam estudos nacionais com o mesmo escopo, dados do IBGE indicam que cerca de 73% das mulheres apresentam fogachos e insônia durante a menopausa. Esse número expressivo evidencia a necessidade urgente de disseminar informações e ampliar o acesso a cuidados especializados para evitar sequelas cognitivas futuras.

Para a prevenção, Alexandra Ongaratto recomenda uma abordagem ampla, que inclui terapia hormonal personalizada, iniciada próxima ao começo da menopausa, desde que acompanhada por profissionais qualificados. Além disso, um estilo de vida saudável — com exercícios regulares, alimentação equilibrada, sono adequado e vida social ativa — tem mostrado eficácia na redução do risco de demência. O monitoramento profissional constante também é essencial para intervenções precoces, antes que os danos se tornem irreversíveis.

A médica reforça que o climatério representa uma janela de oportunidade para cuidar da saúde cerebral: “Atitudes simples hoje, como melhorar o sono ou tratar fogachos, podem ter impacto enorme daqui a 10 ou 20 anos.” A conexão entre sintomas da menopausa e risco cognitivo deve mobilizar não só ginecologistas, mas também neurologistas, clínicos gerais e políticas públicas, para garantir um envelhecimento com qualidade de vida.

O Instituto GRIS, pioneiro como o primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, tem como missão priorizar o bem-estar e a saúde feminina, oferecendo atendimento especializado e tecnologias avançadas para o cuidado integral da mulher. Essa iniciativa reforça a importância de um olhar atento e multidisciplinar para as mulheres no climatério, promovendo saúde e prevenção de doenças futuras.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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