Por que a escrita à mão continua essencial para o desenvolvimento infantil na era digital

Em um mundo cada vez mais conectado, onde telas e teclados dominam o cotidiano, a escrita à mão permanece como uma prática fundamental, especialmente para o desenvolvimento das crianças. Dados da assessoria de imprensa da rede Kumon destacam que esse hábito vai muito além do simples ato de registrar palavras: ele ativa diversas áreas do cérebro, contribuindo diretamente para a cognição, a coordenação motora fina e a aprendizagem.

Uma pesquisa da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, publicada na revista Frontiers in Psychology, revela que a escrita manual estimula o cérebro de forma única, gerando um padrão de ativação neural mais amplo e profundo do que a digitação. Essa ativação favorece a memorização, o raciocínio, a atenção e a construção do conhecimento a longo prazo, aspectos essenciais para o processo educacional das crianças.

Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, explica que “quando a criança escreve à mão, ela precisa planejar o movimento, pensar na forma da letra, organizar o que vai escrever. Tudo isso exige atenção e coordenação, o que favorece o seu desenvolvimento”. Além dos benefícios cognitivos, a prática fortalece a coordenação motora fina, habilidade indispensável não só para o desempenho escolar, mas também para atividades cotidianas como abotoar roupas, recortar com tesoura e escovar os dentes com precisão.

Para que os pais mantenham esse hábito presente na rotina dos filhos, Mariana sugere algumas atitudes simples: incentivar o uso de cadernos e blocos de notas em vez de depender apenas da digitação; estimular a escrita criativa por meio de histórias, bilhetes ou diários; propor listas de compras, cartinhas ou anotações feitas à mão; e reservar momentos do dia para atividades manuais que envolvam o traçado das letras.

Mesmo com o avanço tecnológico, é possível equilibrar o uso das telas com o estímulo à escrita manual. Um exemplo é a plataforma Kumon Connect, que alia praticidade e desenvolvimento, permitindo que o aluno utilize uma caneta capacitiva para escrever diretamente na tela do tablet, mantendo o exercício da escrita ativa. Mariana reforça que “a tecnologia está a serviço da aprendizagem, mas sem abrir mão de práticas fundamentais como o traçado da letra, que envolve concentração, coordenação e foco”.

Portanto, a escrita à mão continua sendo uma poderosa ferramenta de aprendizagem e um elo importante entre o pensar, o sentir e o fazer, especialmente para as crianças em fase de desenvolvimento. Manter esse hábito é investir no crescimento cognitivo e motor dos pequenos, preparando-os para um futuro equilibrado entre o digital e o manual.

Para mais informações, acesse kumon.com.br.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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