Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca: cuide do seu coração

Mais de 240 mil brasileiros são diagnosticados anualmente; entenda os sintomas e a importância do diagnóstico precoce

No Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, a importância do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo com a saúde do coração ganha destaque. Dados da assessoria de imprensa AstraZeneca revelam que mais de 240 mil brasileiros são diagnosticados com insuficiência cardíaca a cada ano¹, enquanto cerca de 2 milhões convivem com a doença².

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição grave e silenciosa, na qual o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficiente, comprometendo o funcionamento do organismo. Entre os sintomas mais comuns estão inchaço nas pernas, falta de apetite, cansaço excessivo e falta de ar durante esforços físicos². A doença é uma das principais causas de morte no Brasil, com uma mortalidade comparável a alguns dos tipos de câncer mais prevalentes no país³.

Entre 1998 e 2019, foram registrados 567.789 óbitos por insuficiência cardíaca em adultos acima de 50 anos, o que representa uma taxa média de 75,5 mortes a cada 100 mil habitantes4. Esses números reforçam a necessidade de ampliar a conscientização sobre a doença e promover o diagnóstico precoce.

A insuficiência cardíaca pode ser classificada em dois tipos, de acordo com a fração de ejeção do coração, que mede a quantidade de sangue expelida a cada batimento. Na fração de ejeção reduzida (ICFER), o coração apresenta dificuldade para bombear o sangue. Já na fração de ejeção preservada (ICFEP), o músculo cardíaco não relaxa adequadamente, dificultando a circulação³.

O cardiologista Dr. Pedro Schwartzmann destaca que “ao identificar e diagnosticar a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, é possível oferecer um tratamento mais adequado e individualizado, que contribui para o controle dos sintomas, melhora da qualidade de vida e redução das hospitalizações”.

Além disso, a insuficiência cardíaca está frequentemente associada a outras condições de saúde, como diabetes, doença renal crônica, hipertensão e hiperpotassemia5. Pacientes com essas doenças devem realizar monitoramento regular para prevenir o desenvolvimento da IC.

O tratamento inclui medicação e mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação com baixo teor de sal e controle do peso. Segundo o especialista, “o tratamento medicamentoso aliado a hábitos saudáveis pode melhorar significativamente o quadro da insuficiência cardíaca e permitir a retomada das atividades cotidianas”.

Neste Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, reforçamos a importância de estar atenta aos sinais do corpo e buscar avaliação médica para garantir saúde e qualidade de vida. Cuidar do coração é essencial para viver melhor.

Referências:
¹ Bacal F, Bocchi EA, et al. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2022;118(1):41–51.
² Ministério da Saúde (BR). Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec. Relatório para a sociedade. 2023.
³ Jones NR, Roalfe AK, et al. Eur J Heart Fail. 2019;21(11):1306–1325.
4 Ribeiro ALP, Duncan BB, et al. Rev Bras Epidemiol. 2022;25:e220013.
5 Montera MW, Bocchi EA, et al. Arq Bras Cardiol. 2018;111(3):436–539.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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