Como a Metodologia Inspirada na Disney Está Transformando a Liderança e o Engajamento nas Empresas Brasileiras

Inspirada nos segredos das maiores e mais valiosas empresas do mundo, a metodologia “Estratégia da Magia”, criada pelo especialista Alexandre Slivnik, tem provocado uma transformação cultural em empresas brasileiras de diversos setores. Desenvolvida a partir de pilares como propósito, cultura organizacional, liderança e encantamento, a abordagem já capacitou mais de 3.500 líderes e vem apresentando resultados expressivos na produtividade e no engajamento de equipes internas.

De acordo com dados da Association for Talent Development (ATD), empresas que investem em treinamentos personalizados conseguem melhorar em até 218% os resultados de seus colaboradores. Essa estatística reforça os efeitos práticos do método desenvolvido por Slivnik, que une conceitos de excelência em atendimento com práticas aplicadas em organizações como Disney, Apple e Universal. “O encantamento do cliente externo começa com o encantamento do cliente interno. É preciso transformar a cultura organizacional para que as experiências memoráveis se tornem padrão, e não exceção”, afirma Alexandre Slivnik, que é vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), diretor executivo do IBEX (Institute for Business Excellence) e professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA/USP.

A metodologia, que é vivenciada através de experiências de imersão em Orlando (EUA), onde ficam muitas das empresas que servem de referência para o modelo, combina visitas técnicas, gamificação e encontros com executivos globais. Slivnik é o único brasileiro que participou de uma volta ao mundo em avião privativo da Disney, visitando os bastidores de todos os parques temáticos da empresa com seus altos executivos.

Segundo ele, o diferencial está na aplicação prática. “Durante o treinamento, os líderes aprendem a alinhar propósito com ações do cotidiano. Descobrem como criar ambientes em que os colaboradores se sintam valorizados, desenvolvidos e preparados para encantar os clientes”, explica.

Um dos principais pontos de mudança relatados por empresas que adotaram o modelo está na retenção de talentos e na redução de rotatividade. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que empresas com altos níveis de empatia e cultura forte registram até 35% menos rotatividade de pessoal, um reflexo direto de ambientes organizacionais mais saudáveis e conectados a um propósito.

Outro impacto observado está na performance das equipes. “Organizações que vivem seus valores no dia a dia e investem na liderança com propósito conseguem criar uma identidade clara e uma cultura interna de confiança. Isso reflete diretamente no desempenho financeiro e na fidelização dos clientes”, acrescenta o especialista.

Slivnik defende que o papel da liderança no século 21 mudou. “O líder precisa ser um facilitador, alguém que inspira e cria conexões. Quando isso acontece, a equipe se engaja e passa a entregar resultados superiores, de forma genuína”, afirma.

Empresas que implementaram a Estratégia da Magia relatam aumento na produtividade, maior alinhamento entre departamentos e avanço na satisfação dos clientes. Para Slivnik, isso ocorre porque os quatro pilares da metodologia são propósito, cultura, liderança e encantamento.

Criando uma base sólida e replicável, independentemente do porte ou segmento da organização. “Encantamento não é sobre grandes gestos, mas sobre consistência nos detalhes. É o colaborador que se sente pertencente e entrega mais porque sabe que faz parte de algo maior”, conclui.

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