Férias escolares: como brincadeiras longe das telas estimulam o cérebro das crianças
Neuropsicologia revela que jogos, mindfulness e atividades ao ar livre fortalecem foco, memória e autocontrole infantil
Com a chegada das férias escolares, muitos pais enfrentam o desafio de manter as crianças longe do excesso de telas, buscando alternativas que estimulem o cérebro de forma saudável e divertida. Segundo dados da assessoria de imprensa da neuropsicóloga Carol Mattos, especialista em comportamento humano, atividades simples como jogos de tabuleiro, práticas de atenção plena (mindfulness) e brincadeiras estruturadas são poderosas aliadas para o desenvolvimento das funções cognitivas essenciais, como foco, memória e autocontrole.
Carol Mattos explica que, durante as férias, o cérebro infantil continua aprendendo de maneira ainda mais efetiva quando está livre da pressão escolar. “Jogos, mindfulness e brincadeiras estruturadas não são apenas lazer: são estímulos fundamentais para o desenvolvimento da atenção e memória e autorregulação. Ao brincar, a criança fortalece suas funções executivas, aprimora o foco e desenvolve estratégias emocionais essenciais para a vida escolar e social”, afirma a neuropsicóloga.
A preocupação com o uso excessivo de telas é respaldada por pesquisas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que alertam para os impactos negativos no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. O tempo excessivo diante de dispositivos digitais pode prejudicar a atenção, concentração, memória e funções executivas, além de contribuir para problemas de saúde mental, como ansiedade, irritabilidade, depressão e dificuldades no sono.
Além disso, estudos internacionais, como o do Centro de Pesquisa Mindfulness da Universidade de Oxford, mostram que a prática de mindfulness pode prevenir a depressão e promover a saúde mental na adolescência, com benefícios também no ambiente escolar. Pesquisas publicadas pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos reforçam que o treinamento de atenção plena em crianças e adolescentes melhora a regulação emocional, o comportamento e a resposta ao estresse, além de reduzir sintomas como agressividade e ansiedade.
Durante as férias, o cérebro das crianças pode experimentar novas formas de aprender sem pressão, criando conexões neurais duradouras. Atividades prazerosas e desafiadoras preparam os pequenos para um retorno às aulas com mais foco e equilíbrio emocional. Pais como Márcia Martins e Carine Quatrini compartilham suas estratégias para equilibrar diversão e estímulos cognitivos, investindo em jogos de tabuleiro, brincadeiras ao ar livre e momentos de interação entre as crianças, sempre com supervisão e limites para o uso de telas.
Para ajudar as famílias, a neuropsicóloga Carol Mattos sugere um guia prático de atividades que diminuem o tempo diante das telas e promovem o desenvolvimento infantil:
– Caça ao tesouro no parque ou em casa, que trabalha planejamento, memória e foco;
– Yoga e exercícios de respiração (mindfulness), com apenas 10 minutos diários;
– Jogos de tabuleiro como Damas, Ludo e Memória, que reforçam o controle dos impulsos e o vínculo familiar;
– Brincadeiras de faz-de-conta, que estimulam a criatividade e a independência;
– Desafios de construção com Lego, blocos ou sucata, para desenvolver planejamento e atenção.
Mais do que ocupar o tempo livre, essas práticas transformam as férias em um período de crescimento, melhora no comportamento e no desempenho escolar futuro. Assim, as brincadeiras ganham um papel fundamental no desenvolvimento saudável das crianças, longe das telas e cheias de aprendizado.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da neuropsicóloga Carol Mattos.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA