Remédios de emagrecimento: estudo revela preocupações com efeitos colaterais e preço no Brasil
Crescimento do interesse por medicamentos à base de GLP-1 expõe desafios de acesso e segurança, segundo análise da Timelens
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O uso de medicamentos para emagrecimento à base de GLP-1, como Ozempic e Wegovy, disparou no Brasil nos últimos meses, impulsionado por promessas de resultados rápidos. No entanto, um estudo inédito da Timelens, empresa de tecnologia e inteligência de dados, revela que o entusiasmo vem acompanhado de preocupações crescentes, especialmente em relação aos efeitos colaterais e ao alto custo desses tratamentos. Os dados, enviados pela assessoria de imprensa, mostram que, apesar do aumento expressivo nas buscas e interações online, o sentimento predominante nas redes sociais é de alerta.
A pesquisa destaca a ascensão da semaglutida (presente em Ozempic, Rybelsus e Wegovy), que ultrapassou a liraglutida (Saxenda) em 2023 e se consolidou como a substância mais buscada. Em 2024, a tirzepatida (Mounjaro) também ganhou destaque, sendo considerada ainda mais eficaz, mas com preço elevado e disponibilidade restrita. O pico de buscas por esses medicamentos ocorreu em junho de 2024, com crescimento acentuado desde 2021, especialmente nas estações mais quentes — reforçando a associação entre o uso desses fármacos e a busca pelo “corpo de verão”.
Entre os termos mais pesquisados estão “dieta do Ozempic”, eficácia, efeitos colaterais e alternativas mais acessíveis. No entanto, versões genéricas ainda não existem devido à patente exclusiva da Novo Nordisk, prevista para expirar apenas em 2026. O estudo aponta que o termo “efeitos colaterais” lidera as discussões nas redes sociais, com destaque para a chamada “cabeça de Ozempic” (flacidez facial após perda de peso rápida), mencionada em quase 60% das conversas, além de queixas sobre diarreia e vômito. Dúvidas sobre armazenamento dos medicamentos injetáveis e sobre os resultados prometidos também são frequentes.
Outro ponto crítico identificado pela Timelens é o preço elevado dos tratamentos, que restringe o acesso a uma pequena parcela da população, já que essas opções não estão disponíveis no SUS. A expectativa é que a quebra da patente do Ozempic em 2026 possa ampliar o acesso e reduzir barreiras para quem busca esse tipo de tratamento.
A análise da Timelens, baseada em mais de 2 mil termos de busca no Google e mais de 11 mil interações em redes sociais, reforça a importância de discutir não apenas os benefícios, mas também os riscos e desafios dos medicamentos de emagrecimento. O cenário evidencia a necessidade de informação de qualidade e acompanhamento médico para garantir escolhas seguras e conscientes.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA