Dia do Cérebro: Cuidados essenciais para prevenir a demência em todas as idades

Saiba como atitudes em cada fase da vida podem proteger o cérebro e reduzir o risco de demência, segundo especialistas.

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No dia 22 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Cérebro, data criada pela Federação Mundial de Neurologia para destacar a importância da saúde cerebral e da prevenção de doenças neurológicas. Aproveitando o tema, o neurocirurgião Dr. Marcelo Valadares, especialista em doenças neurodegenerativas da Unicamp, explica como os cuidados em cada etapa da vida podem reduzir em até 40% o risco de demência, conforme dados recentes. Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa do especialista.

Segundo a Comissão Lancet sobre Demência (2020), cerca de 40% dos casos poderiam ser evitados ou adiados por meio da modificação de 12 fatores de risco, muitos deles presentes desde a infância até a meia-idade, como estímulo cognitivo, saúde cardiovascular, metabólica e mental, além de hábitos de vida e ambiente externo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo, com projeção de triplicar esse número até 2050.

O Dr. Marcelo Valadares destaca que “o desencadeamento do quadro é resultado de anos de exposição a fatores de risco. O cérebro precisa ser cuidado desde cedo para chegar aos 80 anos ou mais com boa memória e lucidez”.

Na infância e adolescência, a plasticidade cerebral é máxima. Nutrição adequada, ambiente afetivo e estímulo à aprendizagem são fundamentais. O baixo nível de escolaridade é apontado como o maior fator de risco modificável. Crianças expostas a estímulos intelectuais, leitura e resolução de problemas formam uma “reserva cognitiva” maior. Além disso, alimentação equilibrada e sono de qualidade são essenciais. Um estudo da Harvard Medical School (2021) mostrou que adolescentes que dormem mal podem ter alterações em áreas do cérebro ligadas à memória e raciocínio, aumentando o risco de demência no futuro.

Na vida adulta, até os 60 anos, fatores como sedentarismo, alimentação inadequada e consumo excessivo de álcool ou cigarro, além de condições como hipertensão, diabetes e obesidade, afetam silenciosamente a saúde cerebral. O estresse crônico e o isolamento social também impactam o equilíbrio químico do cérebro. Manter vínculos sociais, aprender coisas novas e praticar atividades físicas são atitudes que funcionam como investimento para o envelhecimento saudável.

Na terceira idade, manter-se ativo física e cognitivamente é fundamental. O acompanhamento de condições como perda auditiva, depressão e doenças cardiovasculares deve ser intensificado. Fatores externos, como poluição e histórico de traumatismo craniano, também influenciam. Estudos mostram que a combinação de alimentação saudável, exercícios, treino cognitivo e controle clínico pode reduzir em até 30% o declínio cognitivo.

A saúde cerebral é construída ao longo da vida. Pequenas atitudes diárias podem fazer grande diferença para garantir autonomia e lucidez no futuro.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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