TEA no Brasil: Entenda os números e desafios do autismo no país em 2022

Dados inéditos do Censo 2022 revelam perfil, escolarização e inclusão da população autista no Brasil

Pela primeira vez, o Censo Demográfico 2022 do IBGE trouxe dados específicos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, um avanço importante para o reconhecimento e a inclusão dessa população. Segundo a pesquisa, o país tem cerca de 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população total.

O levantamento aponta que o diagnóstico é mais comum entre os homens, com prevalência de 1,5%, contra 0,9% entre as mulheres. Entre meninos de 5 a 9 anos, a taxa chega a 3,8%, número semelhante ao dos Estados Unidos, enquanto entre meninas da mesma faixa etária a taxa é de 1,3%. Essa diferença reforça a discussão sobre a subnotificação em meninas, que podem apresentar sinais mais sutis ou serem diagnosticadas tardiamente.

No campo da educação, 66,8% das crianças com TEA estão matriculadas no ensino fundamental, totalizando 508 mil alunos. No ensino médio, são 93,6 mil adolescentes autistas, o que evidencia a necessidade de estratégias educacionais inclusivas para acompanhar as demandas cognitivas e sociais dessa fase. A frequência escolar de pessoas com TEA (36,9%) é maior que a da população geral (24,3%), reflexo da concentração dos diagnósticos em crianças e adolescentes.

Geograficamente, a prevalência do TEA é homogênea em todas as regiões do Brasil, com média de 1,2%, exceto no Centro-Oeste, onde é ligeiramente menor (1,1%). Os estados com maior número absoluto de autistas são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os mais populosos do país. Em relação ao recorte racial, a prevalência é maior entre brancos (1,3%), seguida por pardos (1,1%) e pretos (1,1%). Contudo, o número absoluto de pessoas autistas pardas (1 milhão) supera o de pretas (222 mil).

O aumento da visibilidade do TEA tem impulsionado iniciativas como o RG-TEA, grupo que reúne especialistas, pessoas autistas, familiares e estudiosos para fomentar a produção científica, divulgar informações confiáveis e aproximar o público dos canais oficiais de apoio. Essas ações reforçam o papel da sociedade civil na construção de uma cultura mais inclusiva e atualizada.

A inclusão da pergunta sobre autismo no Censo representa um marco para o Brasil, permitindo um acompanhamento mais preciso das necessidades dessa população e orientando políticas públicas que promovam a inclusão social e educacional. A partir desses dados, é possível avançar no reconhecimento das particularidades do TEA e garantir mais qualidade de vida para milhões de brasileiros.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da MF Press Global, garantindo a confiabilidade e a veracidade das informações apresentadas. Para saber mais ou aprofundar o tema, entre em contato e acompanhe as atualizações sobre autismo no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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