Mesmo alimento, calorias diferentes: saiba como a microbiota influencia seu emagrecimento

Descubra como as bactérias intestinais afetam a absorção de calorias e o armazenamento de gordura no corpo

Você já percebeu que algumas pessoas comem bastante e não engordam, enquanto outras parecem ganhar peso com facilidade? A resposta pode estar no intestino, mais especificamente na microbiota intestinal — o conjunto de bactérias que vivem no nosso sistema digestivo.

De acordo com a médica nutróloga Fernanda Vasconcelos, do Instituto Qualitté, “algumas bactérias intestinais extraem mais energia dos alimentos do que outras”. Isso significa que duas pessoas podem consumir exatamente o mesmo prato, mas metabolizá-lo de formas diferentes. “É como se, para uma pessoa, uma maçã tivesse 90 calorias, e para outra, apenas 60”, explica a especialista.

Essa diferença ocorre porque as bactérias fermentam os alimentos e liberam compostos que impactam diretamente o metabolismo, como os ácidos graxos de cadeia curta. Essas substâncias influenciam a sensação de saciedade, os processos inflamatórios do corpo e até a forma como armazenamos gordura.

Segundo uma revisão publicada no World Journal of Gastroenterology, alterações na composição da microbiota estão associadas a uma maior extração de calorias da dieta, menor diversidade bacteriana e desequilíbrios que favorecem o acúmulo de gordura, especialmente em pessoas com obesidade.

Mas será que uma microbiota equilibrada ajuda a emagrecer? A resposta é que não é automático, mas certamente contribui. Pessoas com obesidade tendem a apresentar menor diversidade bacteriana, o que prejudica funções importantes como a absorção de nutrientes e a regulação do apetite.

Além disso, a relação entre microbiota e peso é de mão dupla: um desequilíbrio nas bactérias pode levar ao ganho de peso, e a obesidade pode alterar a composição da microbiota. Por isso, cuidar da saúde intestinal é fundamental para um plano de saúde integral e preventivo.

Mas o que prejudica esse equilíbrio tão importante? Dietas ricas em ultraprocessados, açúcares e gorduras ruins, o uso frequente e desnecessário de antibióticos, estresse crônico, noites mal dormidas e a falta de fibras, frutas e alimentos fermentados são os principais vilões.

Para ajudar a manter a microbiota saudável e favorecer o emagrecimento, a Dra. Fernanda recomenda cinco atitudes simples:
1. Inclua alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e grãos integrais, na sua dieta diária.
2. Evite ultraprocessados e bebidas açucaradas.
3. Consuma alimentos fermentados, como iogurte natural.
4. Priorize o sono de qualidade e mantenha uma rotina ativa.
5. Evite o uso desnecessário de antibióticos.

Entender a influência da microbiota é um passo importante para personalizar estratégias de emagrecimento. Como ressalta a médica, “num futuro bem próximo, os alimentos não vão mais ter uma caloria fixa. A forma como nosso corpo responde a eles depende da microbiota que carregamos”.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, trazendo informações confiáveis para você cuidar melhor da sua saúde intestinal e do seu peso.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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