Clima seco no DF: cuidados essenciais com ar-condicionado para proteger sua saúde respiratória
Entenda como a baixa umidade e a climatização inadequada agravam doenças respiratórias e o que fazer para evitar riscos
Com a umidade do ar em níveis críticos no Distrito Federal, o alerta para doenças respiratórias agravadas pelo uso inadequado do ar-condicionado cresce entre especialistas e profissionais da saúde. Dados recentes da Secretaria de Saúde do DF revelam um aumento de 22% nos atendimentos por rinite, bronquite e sinusite entre o fim de maio e a primeira quinzena de junho, período em que a umidade relativa chegou a níveis alarmantes, como 7%, considerado “alerta vermelho” pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o engenheiro Patrick Galletti, CEO do Grupo RETEC, empresa com mais de 42 anos de experiência em climatização, a secura do ar pode agravar alergias e predispor o organismo a infecções. Ele destaca que “renovação de ar já é lei e umidificadores ajudam a restaurar o equilíbrio e tornar os ambientes ainda mais saudáveis”. Para ele, o uso contínuo de ar-condicionado sem a devida manutenção e sem renovação do ar em ambientes fechados — como residências, escritórios, hospitais e escolas — intensifica os efeitos negativos da baixa umidade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade ideal para ambientes internos fique entre 50% e 60%. No DF, durante o auge da seca, os índices caem para cerca de 28%, e em alguns bairros, não ultrapassam 20%. Essa exposição prolongada ao ar seco favorece o ressecamento das vias aéreas, o agravamento de doenças respiratórias e até lesões na pele. “Muitas pessoas não associam sintomas como nariz entupido, coceira nos olhos e fadiga à baixa umidade. O ar-condicionado, se mal calibrado, intensifica esses efeitos”, alerta Galletti.
Além dos impactos na saúde, a má qualidade do ar interfere diretamente no desempenho profissional. Um estudo do Harvard Center for Health and the Global Environment mostrou que trabalhadores expostos a ambientes com ar seco e pouca ventilação apresentam 50% mais queixas relacionadas a dores de cabeça, fadiga e dificuldade de concentração. No DF, a situação é ainda mais preocupante para grupos vulneráveis: a asma afeta cerca de 17% dos escolares, acima da média nacional de 12,4%. Em 2023, mais de 1.300 crianças entre 1 e 9 anos foram internadas por crises respiratórias em unidades públicas locais.
Galletti reforça que não basta apenas instalar sistemas modernos de climatização. “É preciso que ele seja corretamente dimensionado, tenha manutenção preventiva e contemple umidade, filtragem e renovação do ar. A climatização deve ser vista como estratégia de saúde pública, especialmente em regiões como o DF, onde o clima seco é uma realidade anual”, conclui.
Para as empresas, a atenção às normas atualizadas, como a NBR 17037/2023 e a NR‑17, é fundamental para garantir a qualidade do ar, o controle térmico e os limites de CO2, evitando riscos trabalhistas, adicionais de insalubridade e queda de produtividade. Soluções integradas, que incluem sensores de umidade, ventilação cruzada, purificadores de ar e sistemas que regulam a temperatura sem comprometer a umidade natural, têm sido adotadas para criar ambientes mais seguros e produtivos.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do Grupo RETEC, reforçando a importância de cuidados específicos com a climatização para preservar a saúde respiratória em tempos de clima seco no Distrito Federal.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA