Guarda de Léo: a nova batalha judicial entre Murilo Huff e Ruth, mãe de Marília Mendonça

Disputa pela guarda do filho de Marília Mendonça reacende debates sobre afeto, direito e o melhor interesse da criança

A disputa judicial pela guarda de Léo, filho da saudosa cantora Marília Mendonça, voltou a ganhar destaque, trazendo à tona questões delicadas sobre afeto, responsabilidade e o melhor interesse da criança. Desde o falecimento de Marília em 2021, a guarda do menino, hoje com 5 anos, está em regime compartilhado entre seu pai, Murilo Huff, e a avó materna, Ruth Moreira. No entanto, em junho de 2025, Murilo entrou com um pedido de guarda unilateral, alegando motivos que considera essenciais para o bem-estar do filho.

Segundo dados da assessoria de imprensa, Murilo Huff, que mantém uma agenda intensa com cerca de 13 shows mensais, apresentou à Justiça uma tutela provisória para assumir a guarda exclusiva de Léo. Em sua declaração oficial, ele afirmou: “Nunca pediria a guarda unilateral sem motivos… a prioridade agora é o bem-estar do meu filho.” Além disso, desmentiu acusações de falta de auxílio financeiro, compartilhando comprovantes de gastos mensais superiores a R$ 15 mil.

Atualmente, Léo reside com a avó Ruth em Goiânia, mantendo contato regular com o pai. O regime compartilhado valoriza a convivência equilibrada com ambos os lados da família, conforme previsto no artigo 1.584, § 5º, do Código Civil. Para que a guarda unilateral seja concedida, é necessário comprovar que essa mudança atende melhor aos interesses da criança.

Ruth Moreira, por sua vez, optou pelo silêncio formal, limitando-se a mensagens religiosas que refletem resiliência. Sua assessoria jurídica destacou que o foco é proteger o bem-estar de Léo e seu patrimônio, ressaltando que o menino não recebe pensão do pai e que a gestão financeira está sendo acompanhada no inventário.

A repercussão pública é intensa e dividida. Nas redes sociais, muitos defendem que Léo permaneça com a avó, reforçando o vínculo já estabelecido: “O lugar do Leo é com quem sempre esteve do lado dele: a avó‑mãe dele!” Por outro lado, vozes como a da cantora Roberta Miranda aconselham Murilo a “seguir sua consciência” e provar seu compromisso paternal.

Especialista em Direito de Família, o advogado Dr. Issei Yuki explica que “a guarda compartilhada é preferencial no Direito brasileiro, pois valoriza a convivência equilibrada com os dois genitores. A ruptura desse modelo exige provas concretas de que a guarda exclusiva é melhor para a criança.” Ele acrescenta que Murilo precisa demonstrar condições logísticas, emocionais e estruturais para assumir a guarda unilateral, enquanto Ruth deve comprovar que seu convívio protege a identidade e a rotina do menino.

A decisão judicial envolverá análise das provas, parecer do Ministério Público, possível audiência com Léo e avaliação do impacto emocional e financeiro na família. Essa disputa evidencia o desafio de equilibrar direitos parentais e o direito primordial da criança à convivência positiva.

Dr. Issei Yuki reforça que “quando se trata de guarda de um filho, não há espaço para vaidade nem para disputa de poder. A prioridade absoluta é a criança. A Justiça não decide com base em quem ama mais, mas sim em quem tem melhores condições de garantir estabilidade emocional, segurança e bem-estar no presente e no futuro. E isso exige prova, responsabilidade e maturidade de todas as partes.”

Este caso, além de repercutir na mídia, é um exemplo vivo das tensões entre amor, responsabilidade e Direito de Família moderno, mostrando que a guarda compartilhada é o princípio, mas pode ser revista se for comprovado que outra configuração é mais benéfica para a criança. O futuro de Léo depende da capacidade de seus responsáveis em garantir seu bem-estar real e completo nos próximos anos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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