Fractional Executives: a nova tendência que transforma a liderança no Brasil
Profissionais C-Level adotam modelo parcial e empresas ganham flexibilidade e expertise estratégica
O mercado de trabalho no Brasil está passando por uma transformação significativa na alta liderança. O modelo dos chamados “fractional executives” — executivos que atuam de forma parcial em diferentes empresas —, já consolidado nos Estados Unidos, começa a ganhar força por aqui, remodelando o cenário da gestão corporativa. Esta tendência, que alia flexibilidade, expertise e eficiência, está atraindo profissionais C-Level como CFOs, CMOs, CTOs e CEOs, além de atender às demandas de pequenas e médias empresas que buscam inteligência estratégica sem os custos fixos de uma contratação em tempo integral.
Segundo Eliane Aere, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo (ABRH-SP), “estamos observando um movimento cada vez mais forte de executivos seniores que não querem mais estar presos a um único CNPJ. Eles preferem atuar em projetos de alto impacto, com liberdade, ao mesmo tempo em que compartilham sua expertise com diversas empresas”. Essa mudança está diretamente conectada à busca por maior flexibilidade no trabalho, ao crescimento do modelo de negócios em rede e à necessidade de acesso a talentos estratégicos de forma mais ágil e econômica.
O modelo fractional é especialmente atraente para empresas em momentos de transformação digital, expansão ou reestruturação, que precisam de inteligência estratégica, mas ainda não comportam ou não desejam contratações permanentes em nível C-Level. Essa forma de atuação permite que as organizações contem com lideranças experientes para projetos específicos, sem a rigidez de vínculos tradicionais.
Além disso, a tendência está alinhada com as transformações culturais no mundo do trabalho, como o crescimento da gig economy e a valorização de modelos mais horizontais e colaborativos. “Esse modelo rompe a ideia tradicional de carreira linear e responde bem ao contexto atual, em que o conhecimento técnico e a capacidade de adaptação são mais valorizados do que o cargo fixo. É uma nova lógica de trabalho, que exige maturidade das lideranças e visão estratégica por parte das empresas”, complementa Eliane.
A ABRH-SP, instituição com mais de 55 anos de atuação e referência em gestão de pessoas no Brasil, acompanha de perto essa evolução. Com mais de 3 mil associados e presença em diversas regiões do estado de São Paulo, a associação promove eventos e debates que impulsionam a inovação e o desenvolvimento do setor.
Essa mudança no modelo de liderança representa uma oportunidade para profissionais experientes que buscam mais autonomia e propósito, além de oferecer às empresas uma alternativa estratégica para enfrentar os desafios do mercado atual. O futuro do trabalho no Brasil, portanto, passa por essa nova configuração que valoriza flexibilidade, colaboração e expertise compartilhada.
Para saber mais sobre as tendências em gestão de pessoas e o papel da ABRH-SP, acesse https://abrhsp.org.br/.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA