Exames com radiação: não há limite fixo, mas controle clínico e técnico são essenciais
FIDI esclarece que a segurança está na indicação médica e na dose aplicada, não na quantidade anual de exames
A realização de exames que utilizam radiação ionizante, como a tomografia computadorizada, é um tema que gera muitas dúvidas entre pacientes e profissionais da saúde. Uma das perguntas mais comuns é se existe um número seguro de exames com radiação que uma pessoa pode fazer ao longo do ano. Segundo dados da assessoria de imprensa da FIDI, maior prestadora de diagnóstico por imagem do Brasil, não há um limite fixo para essa quantidade. O que realmente importa é o controle rigoroso da dose de radiação aplicada e a indicação médica correta para cada exame.
De acordo com o Dr. Henrique Carrete Jr., Head de Qualidade da FIDI, “os exames radiológicos devem sempre seguir o princípio da justificação: só são realizados quando os benefícios superam os riscos”. Isso significa que o paciente pode realizar vários exames com radiação ao longo do tempo, desde que haja uma indicação clínica adequada e que os protocolos de segurança sejam respeitados.
A FIDI adota protocolos internacionais que priorizam a segurança do paciente, evitando exames desnecessários e promovendo o diálogo entre médico e paciente sobre a real necessidade do procedimento. Sempre que possível, são indicados métodos que não utilizam radiação, como ultrassonografia e ressonância magnética, especialmente para pacientes mais jovens. Além disso, a relação risco-benefício é cuidadosamente avaliada para garantir que o paciente esteja bem informado antes de realizar o exame.
Com os avanços tecnológicos, a dose de radiação pode ser significativamente reduzida sem comprometer a qualidade do diagnóstico. O Dr. Carrete Jr. destaca que “a tomografia de tórax e abdome, por exemplo, pode ser feita com até 75% menos radiação, especialmente em casos como nódulos pulmonares ou cálculos renais”. Essa personalização dos protocolos é fundamental para minimizar os riscos.
Grupos mais sensíveis, como gestantes, crianças e idosos, recebem atenção especial. O feto é particularmente vulnerável à radiação entre a 3ª e a 15ª semana de gestação, por isso é essencial que a paciente informe se está grávida ou suspeita antes do exame. A indicação deve ser avaliada com cautela entre o médico solicitante e o radiologista. Crianças e idosos também têm protocolos ajustados para garantir a menor exposição possível, preservando a qualidade do diagnóstico.
A FIDI, fundada em 1986, é uma instituição que reinveste 100% dos seus recursos em assistência médica e inovação, realizando milhões de exames por ano e participando de projetos sociais que ampliam o acesso à saúde da mulher, como o programa ‘Mulheres de Peito’. Essas iniciativas reforçam o compromisso da Fundação com a segurança e a qualidade no diagnóstico por imagem, garantindo que cada exame com radiação seja feito com responsabilidade e cuidado.
Em resumo, não existe um limite fixo para o número de exames com radiação por ano, mas sim a necessidade de um controle clínico e técnico rigoroso para que cada exame seja justificado e seguro. A tecnologia atual permite reduzir a dose de radiação, protegendo a saúde do paciente sem abrir mão da precisão diagnóstica.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA