7 formas práticas de estimular o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças em casa

Descubra como atividades simples e lúdicas podem fortalecer habilidades motoras, cognitivas e emocionais dos pequenos desde os primeiros meses

O desenvolvimento neuropsicomotor é fundamental para a infância, abrangendo não só os movimentos corporais, mas também a linguagem, socialização e aprendizagem. Segundo a neuropedagoga Mara Duarte, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação, estimular essas habilidades desde os primeiros meses, no ambiente doméstico, é uma estratégia eficaz e acessível para garantir um crescimento saudável. “O desenvolvimento neuropsicomotor pode e deve ser estimulado em casa, com atividades simples, que respeitem o ritmo e o universo lúdico da criança”, afirma.

Observar os marcos do desenvolvimento, como rolar, sentar, engatinhar e falar, é essencial para reconhecer o progresso natural do amadurecimento cerebral e motor. Quando há atrasos, intervenções precoces são decisivas. Mara destaca que o ambiente familiar, por sua natureza afetiva, é o espaço ideal para que a criança se sinta segura para explorar, errar e aprender. Além disso, as atividades lúdicas fortalecem o vínculo entre pais e filhos, promovendo ganhos emocionais importantes.

A especialista ressalta o papel do brincar como forma legítima de aprendizado, pois “a criança aprende quando brinca, porque o lúdico ativa o cérebro de forma global, promovendo conexões que integram o corpo, a mente e as emoções”. Para que o estímulo seja eficaz, os adultos devem conduzir as experiências com intencionalidade e escuta ativa, respeitando os sinais de cada fase.

Para facilitar essa prática, Mara Duarte elenca sete atividades simples que podem ser feitas em casa, usando objetos cotidianos e muita interação afetiva:

1. Estimular o equilíbrio com brincadeiras no chão: Uma fita adesiva no chão vira um percurso para a criança caminhar mantendo o equilíbrio, ativando coordenação motora e concentração.
2. Montar circuitos de obstáculos com objetos da casa: Almofadas, cadeiras e caixas criam desafios para pular, rastejar e contornar, desenvolvendo coordenação motora grossa e noção espacial.
3. Brincar com bolas de diferentes tamanhos: Jogar, rolar e quicar bolas aprimora a coordenação motora fina e grossa, além da percepção espacial e agilidade.
4. Usar músicas para estimular movimentos e fala: Canções infantis com gestos sincronizam movimento e linguagem, ampliando o repertório motor e verbal.
5. Oferecer livros com texturas e elementos interativos: Livros com abas, sons e materiais variados despertam os sentidos e favorecem a coordenação motora fina.
6. Estimular o uso da pinça com objetos pequenos: Atividades como encaixar peças ou transferir objetos com os dedos fortalecem os pequenos músculos das mãos, importantes para a escrita.
7. Criar jogos de imitação e sequência: Pedir para a criança imitar gestos ou repetir sequências ativa memória, atenção e motricidade integradas.

Mara reforça que o mais importante não é ter preparo técnico ou materiais sofisticados, mas a qualidade da interação. “Pais não precisam ser especialistas, mas sim participantes ativos no processo. A repetição de ações simples, realizadas com afeto e atenção, pode gerar transformações significativas no desenvolvimento da criança.” Além disso, o estímulo em casa complementa o acompanhamento profissional, formando uma parceria essencial entre família, escola e especialistas.

Criar um ambiente acolhedor e estimulante em casa é, portanto, o primeiro passo para fortalecer o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças de forma contínua e prazerosa.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Rhema Neuroeducação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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