ONG Zoé realiza maior expedição de saúde em Belterra com mais de 700 atendimentos gratuitos

De 28 de junho a 6 de julho, 48 voluntários levam cirurgias, consultas e exames à população ribeirinha do Pará

A ONG Zoé está realizando sua 35ª expedição de saúde em Belterra, no Pará, levando atendimento médico especializado à população ribeirinha dos rios Tapajós e Baixo Amazonas. Entre os dias 28 de junho e 6 de julho, 48 voluntários — entre médicos, profissionais de saúde, acadêmicos de medicina e equipe de suporte — atuam no Hospital Municipal de Belterra, promovendo mais de 700 atendimentos gratuitos.

Segundo o presidente da ONG, o médico cirurgião Marcelo Averbach, “essa será, até o momento, nossa maior expedição em termos de número de voluntários e especialidades oferecidas”. A equipe realiza cirurgias de hérnia e vesícula, além de consultas nas áreas de dermatologia, clínica geral, oftalmologia, pediatria, ginecologia, otorrinolaringologia, fisiatria e fonoaudiologia, além de exames de ultrassom.

Os dois primeiros dias da expedição foram dedicados à montagem das salas e triagem dos pacientes, com início dos atendimentos a partir do dia 30 de junho. Um destaque especial é o atendimento oftalmológico, que passou a integrar a Zoé recentemente, a partir da expedição em Aveiro, em março deste ano. “Cuidar da saúde ocular é uma demanda importante de nossa região de atuação devido à intensa exposição ao sol das pessoas, especialmente as que trabalham na pesca e na lavoura”, explica Averbach.

Além das consultas, os pacientes que necessitarem de óculos receberão gratuitamente as armações e lentes, graças à parceria com a óptica paulistana Miguel Giannini Óculos. Os óculos são montados e entregues na hora ou encomendados para entrega posterior, conforme o tipo de lente prescrita. Essa é a segunda vez que a óptica participa da expedição, oferecendo esse benefício essencial para a população local.

A ONG Zoé enfrenta desafios logísticos e financeiros a cada expedição, que envolvem a organização dos voluntários, transporte e acomodação, além da obtenção de equipamentos e insumos, geralmente emprestados por empresas. “Toda ajuda é bem-vinda para que possamos ampliar ainda mais nossa atuação. Apesar da fundamental presença do Sistema Único de Saúde na região, a demanda é grande e há carência de atendimento. É comum atendermos pacientes que aguardam anos na fila do SUS por uma cirurgia ou exame de imagem”, destaca Averbach.

Outro pilar importante da Zoé é a educação. Nesta expedição, oito acadêmicos de medicina de universidades brasileiras e internacionais participam para coletar dados para estudos descritivos das ações da ONG.

Fundada em São Paulo no final de 2019, a Zoé já realizou 34 expedições no Pará, totalizando 13.740 atendimentos feitos por 342 voluntários. A iniciativa reforça o compromisso com a saúde e qualidade de vida das comunidades ribeirinhas e indígenas da Amazônia.

Para contribuir com o trabalho da ONG Zoé, as doações podem ser feitas pelo site www.ongzoe.org/doe. Acompanhe e ajude a divulgar essa causa nas redes sociais pelo Instagram @ongzoe.oficial.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da ONG Zoé.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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