Geração Z é a mais exigente por salários maiores e benefícios no mercado de trabalho brasileiro
Pesquisa revela que jovens talentos valorizam reconhecimento financeiro e benefícios além do salário
Uma pesquisa recente da Robert Half, consultoria global em soluções de talentos, destaca que a Geração Z (pessoas entre 18 e 27 anos) lidera o movimento por maior valorização financeira no mercado de trabalho brasileiro em 2025. Segundo o estudo, 74% dos empregadores afirmam que os jovens dessa faixa etária estão mais exigentes em relação à remuneração, superando as expectativas das outras gerações.
No Brasil, 41% das empresas entrevistadas indicaram que os profissionais da Geração Z estão “muito mais exigentes” quanto ao salário, índice que supera o observado entre os Millennials (24%), Geração X (18%) e Baby Boomers (9%). Além disso, 33% dos empregadores consideram que esses jovens estão “um pouco mais rigorosos” em comparação com 47% dos Millennials, 25% da Geração X e 14% dos Baby Boomers. Já 41% das empresas não notaram mudanças no comportamento da Geração X, e 31% perceberam os Baby Boomers menos exigentes.
Em âmbito global, 37% dos talentos da Geração Z tornaram-se muito mais rigorosos em relação à remuneração, um percentual que também destaca o Brasil, onde a pressão por melhores salários é ainda maior. O levantamento abrangeu, além do Brasil, países como Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Suíça e Reino Unido.
As razões para essa maior exigência salarial são variadas. Entre os profissionais da Geração Z, 39% esperam aumento salarial nos próximos 12 meses por terem adquirido novas habilidades ou qualificações; 34% justificam a expectativa pela superação de metas de desempenho; e 28% mencionam o impacto da inflação no custo de vida e o aumento da carga de trabalho.
Amanda Adami, gerente da Robert Half, comenta: “O que vemos é uma geração que valoriza propósito e ambiente de trabalho, mas que também entende o reconhecimento financeiro como parte essencial do pacote”. Ela ressalta ainda que as taxas de desemprego em níveis historicamente baixos aumentam a competitividade entre os profissionais, reforçando a percepção do próprio valor no mercado.
Além do salário, os benefícios corporativos também ganham destaque para a Geração Z. Quase três quartos (72%) dos empregadores perceberam aumento nas exigências por esse tipo de contrapartida, índice superior ao das demais gerações. Isso indica que as expectativas vão além da remuneração direta, abrangendo qualidade de vida e oportunidades de crescimento.
O estudo também revela diferenças geracionais nas justificativas para buscar aumento salarial. Enquanto os mais jovens priorizam o desenvolvimento de competências e o desempenho, os Baby Boomers apontam o aumento do custo de vida como principal motivo. Millennials e Geração X equilibram a valorização de novos aprendizados com o cumprimento de metas.
Para as empresas, o desafio está em entender essas nuances e oferecer propostas atrativas que combinem reconhecimento financeiro, oportunidades de crescimento e qualidade de vida. Amanda conclui: “O equilíbrio entre esses fatores tende a determinar o sucesso das estratégias de atração e retenção de talentos, agora e no futuro. As lideranças precisam estar atentas para formar equipes de alta performance e sustentáveis no longo prazo”.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Robert Half, trazendo insights importantes para profissionais e empregadores que desejam compreender as demandas da nova geração no mercado de trabalho.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA