Dia do Orgulho: gestação compartilhada por casais femininos cresce e ganha visibilidade no Brasil

Método ROPA permite que duas mulheres participem ativamente da gestação, ampliando direitos reprodutivos

No próximo sábado, 28 de junho, celebra-se o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, uma data que vai além da comemoração e convida à reflexão sobre direitos, visibilidade e inclusão da comunidade. Entre os avanços recentes, destaca-se a crescente possibilidade de casais femininos protagonizarem a gestação, especialmente por meio do método ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira).

Segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-BR), de 2021 a 2023, mais de 50 mil crianças foram registradas por casais homoafetivos no Brasil, evidenciando a diversidade das famílias brasileiras. O método ROPA, que ganhou repercussão após ser escolhido pela cantora Ludmilla e sua esposa, a dançarina Brunna Gonçalves, tem se tornado uma alternativa cada vez mais buscada para que duas mulheres possam compartilhar o vínculo biológico e o protagonismo na gestação.

O ginecologista especialista em reprodução humana, Dr. Luiz Fernando Pina, fundador do Baby Center Medicina Reprodutiva, explica que “mais que uma técnica, o ROPA é um gesto de amor e de representatividade. Quando duas mulheres compartilham a gestação, elas dividem não apenas o desejo de ter um filho, mas também o protagonismo nesse processo”.

O procedimento é realizado por meio da fertilização in vitro: os óvulos de uma das parceiras são fertilizados em laboratório com sêmen de doador, e o embrião é transferido para o útero da outra mulher. Assim, uma assume o papel de mãe biológica e a outra, de mãe gestacional. As pacientes relatam que essa experiência é transformadora e única, reforçando o impacto emocional positivo do método.

Apesar dos avanços, o acesso ao ROPA ainda é restrito, pois o procedimento é realizado majoritariamente em clínicas particulares, limitando sua disponibilidade a casais com maior poder aquisitivo. “A saúde reprodutiva também é um direito, mas infelizmente alguns recursos são limitados. No mês do Orgulho, é essencial falar sobre acesso, acolhimento e políticas públicas que contemplem a diversidade de famílias que existem hoje no país”, alerta Dr. Pina.

Com a maior visibilidade e procura por tratamentos como o ROPA, o Dia do Orgulho torna-se uma oportunidade para promover não só a celebração, mas também avanços concretos em inclusão e acesso à saúde reprodutiva. “O amor também pode nascer em laboratório, com acolhimento, respeito e ciência. Que isso possa ser ampliado a cada vez mais pessoas!”, conclui o especialista.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, reforçando a importância da ampliação do acesso e da representatividade na construção de famílias diversas no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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