Como a deficiência de ferro afeta a saúde da mulher: sintomas, riscos e tratamento eficaz

Entenda os impactos da anemia ferropriva na vida feminina e a importância do diagnóstico e tratamento corretos

A deficiência de ferro é um problema de saúde que afeta cerca de 30% das brasileiras, principalmente mulheres em idade reprodutiva, gestantes e lactantes. Essa condição, conhecida como anemia ferropriva, é responsável por 90% dos casos de anemia no país e pode causar sintomas que impactam profundamente a qualidade de vida feminina.

Raquel Trindade, 34 anos, relata sua experiência com a anemia: “Meu corpo não tinha energia. Eu estava desfocada e não sabia o que estava acontecendo comigo”. Durante quatro meses, ela conviveu com fadiga extrema, dificuldade de concentração e mal-estar até buscar ajuda médica. Após exames, foi diagnosticada com deficiência de ferro e complexo B baixos, necessitando de reposição por infusão e suplementos orais. “O tratamento mudou minha qualidade de vida muito rápido: senti diferença quase instantaneamente na disposição para realizar as tarefas diárias”, conta Raquel.

Segundo a dra. Monique Morgado, hematologista do Alta Diagnósticos, “esta é uma condição na qual há baixa concentração de hemoglobina no sangue, proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelo corpo. Quando falta ferro, há menor oxigenação de tecidos e órgãos, causando os sintomas”. Entre os sinais mais comuns estão cansaço generalizado, palidez cutânea, unhas quebradiças, falta de ar e tontura.

Além dos impactos físicos, a anemia ferropriva pode afetar a saúde mental e reprodutiva da mulher. A dra. Adriana Campaner, ginecologista, explica que a condição “aumenta a suscetibilidade a infecções pelo enfraquecimento do sistema imunológico, afeta a saúde reprodutiva e pode causar complicações na gravidez, como parto prematuro e baixo peso do bebê”. Ela também destaca que a deficiência de ferro pode influenciar neurotransmissores relacionados ao humor, aumentando o risco de depressão.

Para mulheres em idade fértil, a anemia pode causar ciclos menstruais irregulares, menor frequência de ovulação, sangramento intenso e até infertilidade devido à dificuldade na maturação dos óvulos e implantação do embrião. Por isso, a especialista alerta para a importância de não realizar autodiagnóstico ou automedicação, pois o excesso de ferro pode causar danos ao fígado e rins.

A reposição de ferro por infusão é indicada para casos em que o tratamento oral é insuficiente, como após cirurgias bariátricas, doenças inflamatórias intestinais ou necessidade de reposição rápida. “A infusão intravenosa permite uma entrega direta e imediata do ferro à corrente sanguínea, resultando em aumento mais rápido dos níveis de hemoglobina e ferritina”, explica a dra. Adriana.

Buscar orientação médica é fundamental para um diagnóstico preciso e tratamento seguro. A anemia ferropriva é uma condição comum, mas com tratamento adequado, é possível recuperar a energia, a saúde e a qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Alta Diagnósticos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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