Vitiligo: Entenda como fatores emocionais podem desencadear ou agravar essa doença não contagiosa
Saiba mais sobre o vitiligo, seus sintomas, causas e tratamentos com informações da dermatologista Dra. Nadire Pontes
O vitiligo é uma doença autoimune que provoca a despigmentação da pele, resultando em manchas brancas de tamanhos variados. Embora ainda gere muitas dúvidas, é importante esclarecer que o vitiligo não é contagioso e pode ser desencadeado ou agravado por fatores emocionais, especialmente o estresse. Essas informações são baseadas em dados fornecidos pela dermatologista Dra. Nadire Cristina Freire Pontes, professora da Universidade Potiguar – UNP, por meio da assessoria de imprensa da Inspirali.
Caracterizado pela destruição dos melanócitos — as células responsáveis pela produção de melanina — o vitiligo afeta cerca de 0,5% a 2% da população mundial, incluindo o Brasil. A doença pode surgir em qualquer idade, gênero ou etnia, mas é mais comum antes dos 30 anos e tende a ser mais visível em peles mais escuras. Cerca de 20 a 30% dos pacientes possuem histórico familiar, o que indica uma predisposição genética, embora fatores ambientais e imunológicos também desempenhem papel importante.
Os sintomas principais são manchas brancas bem delimitadas que podem aparecer em qualquer parte do corpo. Algumas pessoas relatam sensibilidade aumentada ao sol nas áreas afetadas e, raramente, coceira ou ardência no início das lesões. O diagnóstico é clínico, realizado por meio do exame dermatológico e, quando necessário, complementado por exames como a luz de Wood ou biópsia de pele.
Embora o vitiligo não seja causado diretamente por questões psicológicas, o estresse físico ou emocional pode funcionar como gatilho para o surgimento ou piora das manchas, principalmente em indivíduos geneticamente predispostos. Por isso, o suporte psicológico é fundamental no tratamento, que visa controlar a doença, estimular a repigmentação e melhorar a qualidade de vida.
As opções terapêuticas incluem cremes tópicos com corticoides ou imunomoduladores, fototerapia, enxertos de melanócitos em casos selecionados, medicamentos imunomoduladores sistêmicos e camuflagem cosmética para disfarçar as manchas. Embora não haja cura definitiva, esses tratamentos podem promover repigmentação parcial ou total em algumas pessoas.
Fisicamente, o vitiligo não causa limitações funcionais, mas o impacto emocional pode ser significativo, afetando a autoestima e as relações sociais, podendo levar a quadros de ansiedade e depressão. É importante reforçar que o vitiligo não é contagioso, não se transmite por contato ou qualquer outra forma.
Conhecer mais sobre o vitiligo ajuda a desmistificar a doença e a promover empatia e apoio às pessoas que convivem com ela. Se você ou alguém próximo apresenta sintomas, procure um dermatologista para avaliação e orientação adequada.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA