Entenda a Incompatibilidade Genética: Riscos, Mitos e Soluções para Casais
Saiba o que significa o risco genético em casais e como a ciência pode ajudar a realizar o sonho da maternidade com segurança
Nos últimos dias, o termo “incompatibilidade genética” ganhou destaque nas redes sociais, especialmente após o caso da atriz Mariana Rios. Mas afinal, o que esse conceito realmente significa? Segundo o especialista em reprodução humana João Guilherme Grassi, é fundamental compreender o tema com base na ciência, evitando alarmismos desnecessários.
Do ponto de vista técnico, “incompatibilidade genética” não é o termo mais adequado. O que ocorre em alguns casais é um risco aumentado de doenças genéticas recessivas, quando ambos os parceiros carregam mutações no mesmo gene. “Cada pessoa carrega, em média, de 2 a 3 mutações em genes associados a doenças hereditárias recessivas. Isso é absolutamente comum e não representa nenhum problema individual. Mas, quando ambos os membros do casal são portadores do mesmo gene alterado, há um risco de 25% de o bebê herdar as duas cópias alteradas e manifestar a doença”, explica o médico.
Esse cenário, em que o casal é portador do mesmo gene alterado, é estimado em cerca de 1 a cada 100 casais na população geral, mesmo sem histórico familiar. Ou seja, aproximadamente 1% dos casais enfrentam um risco genético aumentado para o bebê. Contudo, a boa notícia é que a ciência dispõe de ferramentas eficazes para identificar e manejar essa situação.
O teste de compatibilidade genética, também conhecido como painel de portadores, é um exame que analisa centenas de genes relacionados a doenças recessivas. Ele pode ser realizado por qualquer casal que deseje entender melhor seus riscos genéticos, especialmente em casos de histórico familiar de doenças genéticas, abortamentos de repetição ou quando há intenção de realizar fertilização in vitro com análise genética dos embriões.
E se o resultado indicar que ambos são portadores do mesmo gene alterado? Segundo o Dr. Grassi, isso não significa o fim do sonho de ter um filho saudável. “Temos como opção a fertilização in vitro com teste genético pré-implantacional (PGT-M), que permite selecionar embriões livres da doença. Em casos mais raros, pode-se considerar o uso de gametas doados, de acordo com o desejo e os valores de cada casal”, destaca o especialista.
O médico reforça que genética não é destino. “É preciso ter a informação correta, além de empatia e apoio profissional, que fazem toda a diferença. A ciência está aqui para ajudar, não para assustar.” Essa abordagem acolhedora e esclarecedora é essencial para que os casais possam tomar decisões informadas e seguras sobre sua saúde reprodutiva.
Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, trazendo informações confiáveis para você entender melhor a genética e suas implicações no universo feminino e familiar. Se você deseja saber mais sobre o tema ou realizar o teste genético, procure um especialista em reprodução humana e tire suas dúvidas com profissionais capacitados.
Lembre-se: informação é poder e o conhecimento científico está à disposição para apoiar seu sonho com segurança e tranquilidade.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA