Como integrar o charme do passado ao décor contemporâneo valorizando memórias e estilo

Na busca por projetos contemporâneos que tragam personalidade e aconchego, valorizar elementos decorativos do passado é uma tendência que ganha cada vez mais força. Segundo o designer de interiores Fabricio Frezza e o arquiteto Gabriel Figueiredo, responsáveis pelo escritório Frezza & Figueiredo Arquitetura e Interiores, o diálogo entre passado e presente é fundamental para criar ambientes que carregam história, tradição e emoção.

No ambiente Amado Hotel, apresentado na CASACOR São Paulo 2025, essa inspiração é clara e intencional. Com 50 m², o espaço reúne cinco ambientes que compõem um lobby intimista de um hotel boutique fictício, onde o passado aparece de forma natural e integrada. Peças como um sofá original dos anos 1940, uma cômoda de madeira que funciona como bar de autosserviço e obras herdadas de família, como o retrato “O Menino Chamado Amado”, compõem o acervo pessoal dos profissionais e ajudam a contar uma narrativa rica em memórias afetivas.

Para Frezza e Figueiredo, o tempo é matéria-prima nos projetos de interiores. Cada objeto antigo carrega histórias e sentimentos que tornam o presente mais significativo e acolhedor. Eles defendem que decorar um espaço é revisitar experiências e referências que nos constituem, promovendo conforto emocional. “Ninguém é feito só de passado, de presente ou de futuro. Conviver bem com objetos decorativos que compuseram uma trajetória faz todo sentido”, afirmam.

A chave para usar referências do passado sem deixar o ambiente datado está na curadoria e na intencionalidade. Segundo os profissionais, é essencial selecionar cuidadosamente o que será incorporado ao décor, priorizando peças que tragam boas lembranças e aconchego emocional. O excesso de objetos pode tornar o espaço carregado e perder a harmonia desejada. “O datado está justamente quando acontece um excesso, que costuma acontecer quando o morador pede para compor o espaço com um volume expressivo de tudo que ele carregou ao longo dos anos”, explicam.

Além de valorizar o passado, o projeto do Amado Hotel incorpora tecnologia de forma sutil e eficiente, com automação, iluminação cênica e aromatização que potencializam a experiência sensorial e emocional do ambiente. “É como uma peça de teatro. A luz, o som, o aroma, o cenário… tudo dialoga para contar esse enredo da melhor forma possível”, contam os profissionais.

Essa abordagem sensível e humana também representa um convite para a nova geração repensar o consumo e o descarte, valorizando o que é herdado não só em objetos, mas em valores e aprendizados. “O jovem de hoje tem muita sede do novo, mas precisamos experimentar mais para criarmos lembranças e memórias afetivas. Só assim o repertório se forma”, analisam.

Por fim, Frezza e Figueiredo ressaltam que o clássico não é sinônimo de antigo ou ultrapassado, mas sim de elegância e emoção. “Chamamos de ‘classudo’, na verdade. Ambientes que contam trajetórias são chiques, elegantes e emocionam”, concluem.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da CASACOR São Paulo 2025 e do escritório Frezza & Figueiredo Arquitetura e Interiores, destacando a importância da integração entre passado e presente para um décor contemporâneo cheio de alma e significado.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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