Menopausa sem tabu: como viver o climatério com saúde, prazer e autoestima

Especialistas revelam caminhos para transformar a menopausa em uma fase de bem-estar e autoconhecimento

A menopausa ainda é cercada de tabus, mas esse processo natural do corpo feminino pode ser vivido com prazer, saúde e autoestima. O climatério — período de transição que antecede e sucede a última menstruação — não precisa ser sinônimo de sofrimento. Com autoconhecimento, apoio profissional e a quebra de preconceitos, é possível atravessar essa fase com bem-estar físico, emocional e sexual.

A sexóloga Natali Gutierrez, fundadora da Dona Coelha, destaca que o desejo sexual pode mudar, mas não precisa desaparecer. “Embora muitas mulheres experimentem uma diminuição do desejo sexual, isso não significa que a vida sexual precisa ser interrompida. Com as orientações e tratamentos certos, é possível manter uma vida sexual ativa, com desejo, excitação e até orgasmos.” Para resgatar o prazer, Natali recomenda investir em exercícios físicos, alimentação saudável e hidratação, além de transformar pequenos momentos do dia em experiências sensoriais que fortalecem a autoestima.

No aspecto emocional, a psicóloga Aline Graffiette chama atenção para os impactos hormonais que podem gerar insônia, dores no corpo, inchaços e alterações de humor, afetando diretamente a autoestima e o bem-estar. “O climatério pode desencadear um ciclo de desmotivação e mal-estar. Por isso, o acompanhamento psicológico e ginecológico é essencial.” Aline recomenda a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) como uma abordagem eficaz para ajudar a mulher a entender as mudanças no corpo e na mente, criando estratégias para lidar melhor com essa fase. Ela também ressalta a importância dos hormônios na regulação da saúde mental e alerta para os efeitos do excesso ou da ausência hormonal no equilíbrio emocional.

A jornalista e apresentadora Karina Godoy compartilha sua experiência pessoal com o climatério, destacando a necessidade de reaprender a viver no próprio corpo. “É como se o corpo entrasse em uma nova estação, e a gente tivesse que aprender a viver nele de novo”, afirma, criando uma rede de apoio que acolhe outras mulheres.

Do ponto de vista ginecológico, a médica Camila Bolonhezi reforça que cada mulher vive a menopausa de forma única. “O acompanhamento ginecológico é essencial para entender os sintomas e oferecer o tratamento mais adequado — que pode ir desde mudanças no estilo de vida até a reposição hormonal, quando indicada.” Ela destaca que o diálogo aberto entre paciente e profissional é fundamental para que as mulheres vivam essa etapa com autonomia, segurança e qualidade de vida.

Mais do que um encerramento, a menopausa pode ser o início de uma nova fase, marcada por mais escuta, liberdade e prazer. Com acolhimento, informação e apoio, o climatério deixa de ser um peso e se torna uma etapa de renascimento.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, trazendo informações confiáveis e atuais para ajudar mulheres a viverem essa fase com plenitude.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 47 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar