Diagnósticos de Alzheimer no Brasil podem triplicar até 2050, alerta estudo

Entenda os desafios da doença, sinais de alerta e como o bom humor ajuda no cuidado diário

Dados recentes da assessoria de imprensa revelam que o número de diagnósticos de Alzheimer no Brasil deve triplicar até 2050. Atualmente, cerca de 1,8 milhão de brasileiros vivem com a doença, mas a projeção indica que esse número chegará a 5,7 milhões nas próximas décadas, um aumento de 206%. Esse crescimento está diretamente ligado ao envelhecimento da população, já que a longevidade e a qualidade de vida vêm aumentando, invertendo a pirâmide etária tradicional.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que começa a se manifestar silenciosamente, com placas de amiloide no cérebro formando-se até 20 anos antes dos primeiros sintomas. Uma pesquisa da Universidade de Columbia, publicada na revista The Lancet Regional Health, aponta que sinais de risco podem ser detectados já em adultos na faixa dos 20 anos, o que reforça a importância da identificação precoce.

Segundo Liberato Brum Junior, farmacêutico e gerente de inovação da Prati-Donaduzzi, o desenvolvimento de medicamentos enfrenta grandes desafios devido à complexidade da doença e ao alto custo dos estudos clínicos. “A identificação precoce da doença, por meio de biomarcadores mais precisos, e o desenvolvimento de modelos experimentais mais representativos são essenciais para avançar nas pesquisas e encontrar tratamentos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”, explica.

Os primeiros sinais de Alzheimer incluem esquecimentos frequentes, como perder compromissos ou objetos, dificuldades para planejar, desorientação no tempo e espaço, além de problemas de linguagem. O geriatra Clóvis Cechinel destaca que mudanças de humor, irritabilidade, depressão e retraimento social também são sintomas comuns. Ele alerta que o diagnóstico é complexo e que familiares e profissionais de saúde devem estar atentos para não confundir os sintomas com o envelhecimento natural.

A história da idosa Amália Theresa da Silva, diagnosticada aos 88 anos, ilustra os desafios do cuidado com Alzheimer. Sua família, especialmente o neto Raul Junior, adaptou-se ao longo do tempo, utilizando o humor para tornar o cuidado mais leve. A “Vó da Pomba”, como ficou conhecida nas redes sociais, acumula mais de 10 milhões de seguidores, mostrando que o bom humor pode ser uma ferramenta importante para lidar com a doença.

Raul reforça que cuidar de alguém com Alzheimer exige uma rede de apoio e muita paciência. “A doença não vai deixar de existir e aquela pessoa vai deixar de ser quem sempre foi, dizendo coisas que machucam e, muitas vezes, ficando agressiva. É fundamental cuidar de si mesmo para poder cuidar do outro”, conclui.

Este cenário reforça a necessidade de maior investimento em pesquisas, conscientização e suporte às famílias, para que o aumento dos casos de Alzheimer no Brasil seja enfrentado com informação, empatia e inovação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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