Tratamento da enxaqueca custa 30% mais no sistema de saúde suplementar

Estudo revela impacto financeiro e destaca a importância de terapias preventivas para pacientes com enxaqueca no Brasil

Um estudo recente realizado pela farmacêutica Teva Brasil revelou que o tratamento de pacientes com enxaqueca custa 30% a mais para o sistema de saúde suplementar em comparação a pessoas sem a doença, mas com o mesmo perfil sociodemográfico e clínico. Segundo a pesquisa, o gasto total com pacientes que sofrem de enxaqueca crônica chega a R$146,7 milhões, enquanto para os demais pacientes o custo médio é de R$113,1 milhões.

A avaliação considerou dados de 22.685 indivíduos com migrânea e o mesmo número sem a condição, entre os anos de 2019 e 2024, abrangendo consultas, exames, internações de emergência e terapias complementares. O levantamento foi apresentado no ISPOR 2025 e faz parte do estudo “Evidência do Mundo Real sobre Enxaqueca no Brasil – Uma visão geral da jornada do paciente no sistema de saúde suplementar”.

De acordo com Alexandre Vieira, Diretor Médico da Prospera, consultoria responsável pelo estudo, “o paciente com enxaqueca passa despercebido em sua navegação pela saúde suplementar e, por muitas vezes, o uso de recursos do sistema não é declarado. O estudo sugere que a patologia não reconhecida gera ônus, pois não tem uma linha de cuidado definida ou acesso a tratamentos preventivos.”

O levantamento também identificou que mais de 73% dos pacientes com enxaqueca são mulheres, principalmente na faixa etária entre 31 e 50 anos, com idade média de 47 anos para o sexo feminino e 44 para o masculino. Em média, cada paciente com enxaqueca gerou um custo de R$8 mil para os pagadores, enquanto os demais custaram cerca de R$6 mil.

Roberto Rocha, General Manager da Teva no Brasil, destaca a importância do estudo para a saúde pública: “Ao entender os caminhos percorridos pelos pacientes e traçar paralelos para identificar os tipos de gastos que geram, damos um passo importante em direção à definição de políticas públicas de saúde para enxaqueca, que garantam apoio aos pacientes, acesso e a inclusão de novas terapias que melhoram a qualidade de vida.”

A enxaqueca é uma das doenças mais incapacitantes do mundo e acomete mais de 32 milhões de brasileiros, sendo uma das principais causas de consultas médicas. O estudo reforça a necessidade de maior atenção e investimento em tratamentos preventivos para reduzir os custos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Teva Brasil e informações apresentadas no ISPOR 2025.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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