Obesidade em pets cresce no Brasil e preocupa veterinários
Pesquisa inédita da Royal Canin revela hábitos dos tutores e desafios no controle do peso dos animais
Um estudo inédito realizado pela Royal Canin no Brasil trouxe à tona dados preocupantes sobre o aumento da obesidade em cães e gatos, destacando os hábitos alimentares dos tutores e os desafios enfrentados pelos veterinários para controlar essa condição. A pesquisa, que ouviu 2.000 tutores e 250 médicos-veterinários, revela que quase metade dos donos (48,60%) oferece comida humana aos seus pets, incluindo alimentos cozidos, vegetais e até carne crua, prática que pode contribuir para o ganho de peso e riscos à saúde devido à contaminação microbiológica.
Além disso, 39,51% dos tutores acreditam que oferecer comida humana não prejudica a saúde dos animais, enquanto 36,52% o fazem para agradar. A alimentação também é usada como forma de afeto, com 60,15% dos entrevistados oferecendo alimentos quando percebem que os pets estão tristes ou entediados. “Oferecer alimentos como forma de agrado faz parte do vínculo entre tutores e pets, mas é fundamental que a escolha e a quantidade sejam orientadas por profissionais para evitar prejuízos à saúde”, explica Priscila Rizelo, gerente de comunicação da Royal Canin Brasil.
A pesquisa também mostra que os tutores reconhecem os riscos da obesidade: 56,95% associam o excesso de peso a doenças cardíacas e pressão alta, 47,85% à diabetes tipo 2, e 42,30% a problemas respiratórios. A obesidade pode ainda causar doenças articulares, pancreatite e problemas hepáticos, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida dos animais.
Entre os fatores que contribuem para a obesidade, 41,95% dos tutores apontam a falta de atividade física como principal causa, e 50,90% destacam a dificuldade em manter os pets ativos como um desafio no controle do peso. Veterinários confirmam o aumento dos casos, com 94,8% relatando crescimento significativo, especialmente após a pandemia da COVID-19.
Apesar de 74,80% dos profissionais abordarem nutrição e controle de peso nas consultas, 57,60% enfrentam resistência dos tutores, que subestimam os riscos do sobrepeso. A pesquisa reforça a importância da orientação profissional contínua para promover uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e prevenção da obesidade, garantindo a saúde e o bem-estar dos pets.
Este levantamento faz parte de um estudo global da Royal Canin, que reforça o papel da nutrição e da conscientização para combater a obesidade em animais de estimação no Brasil e no mundo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA