Frio intenso eleva riscos respiratórios; higiene nasal é aliada essencial

Saiba como a lavagem nasal protege contra gripes e complicações no inverno

Com a chegada de uma forte onda de frio, que pode atingir temperaturas próximas a 2 °C em algumas regiões do país, cresce o número de casos de gripes, alergias e outras complicações respiratórias. Segundo o Boletim InfoGripe da Fiocruz, 18 estados estão em alerta devido à alta incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), impulsionada pelo frio e maior circulação de vírus respiratórios.

A otorrinopediatra Sofia Borges destaca que o frio compromete a mucosa nasal, tornando-a mais vulnerável à ação de vírus e alérgenos. Para proteger as vias respiratórias, a especialista recomenda a lavagem nasal com soro fisiológico como um recurso simples e eficaz. “A lavagem nasal é um dos recursos mais simples e eficazes para remover impurezas, poeira e partículas virais. Além da vacinação, que continua sendo fundamental”, afirma Sofia.

Esse hábito ajuda tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças respiratórias, reduzindo a necessidade de medicamentos como antialérgicos e descongestionantes, que podem causar efeitos colaterais. A médica explica que o acúmulo de muco no nariz favorece a permanência de vírus e bactérias, e a lavagem nasal remove esses micro-organismos antes que causem infecções. “Por isso, é recomendável realizá-la diariamente, mesmo na ausência de sintomas”, orienta.

Durante infecções ativas, a lavagem nasal auxilia na eliminação das secreções acumuladas, aliviando sintomas como coriza, congestão nasal e dificuldades respiratórias. Além disso, previne complicações como sinusite e otite, já que as vias respiratórias superiores estão conectadas aos ouvidos. Sofia alerta para sintomas persistentes, como roncos e dificuldade para respirar, que podem indicar condições mais graves, como bronquiolite.

Para facilitar a higiene nasal em crianças, a especialista recomenda o uso de dispositivos lúdicos e seguros, como a linha NoseWash Protect Sense, que possui tecnologia antimicrobiana para impedir o desenvolvimento de vírus e bactérias no aparelho. “Tornar o procedimento mais lúdico contribui para reduzir a ansiedade da criança e garante que a lavagem seja feita corretamente”, explica Sofia.

A quantidade de soro para lavagem varia conforme a idade: de 1 mL para bebês até 6 meses, e entre 3 mL e 20 mL para crianças de 6 meses a 6 anos, sempre seguindo orientação médica. O soro deve estar em temperatura ambiente ou levemente morno, pois o frio pode causar desconforto durante a aplicação.

Além da lavagem nasal, a otorrinopediatra reforça outras medidas para evitar infecções respiratórias: lavar as mãos com frequência, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e evitar compartilhar objetos pessoais. Incorporar esses cuidados à rotina, especialmente na volta às aulas, pode fazer toda a diferença para a saúde das crianças e suas famílias.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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