Consulta Pública da Conitec avalia vacina hexavalente para bebês prematuros
Proteção ampliada e menos reações adversas para os pequenos mais vulneráveis do SUS
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu uma consulta pública para discutir a inclusão da vacina hexavalente acelular no calendário vacinal do Sistema Único de Saúde, especialmente para bebês prematuros e com comorbidades. A proposta visa oficializar o uso dessa vacina nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), beneficiando crianças nascidas com até 33 semanas de gestação ou com peso inferior a 1,5 kg.
Essa vacina combinada protege contra seis doenças graves — difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenzae tipo b — com apenas uma aplicação, simplificando o calendário vacinal e aumentando a adesão das famílias. Além disso, a versão acelular reduz em até 70% os eventos adversos em comparação com a vacina anterior, o que representa um avanço fundamental para os bebês prematuros, que são mais suscetíveis a complicações, especialmente da coqueluche, com risco de infecção e hospitalização duas vezes maior que recém-nascidos a termo.
Atualmente, a vacinação desses bebês é frequentemente postergada por profissionais de saúde devido ao receio de reações adversas, o que pode atrasar a imunização em até 70%. A incorporação da vacina hexavalente acelular com critérios clínicos claros busca diminuir esse atraso, garantindo proteção mais eficaz e segura para esse grupo vulnerável.
Denise Suguitani, diretora da ONG Prematuridade.com, destaca que “a consulta pública é um passo importante, pois legitima a participação social em uma decisão que tem potencial de impactar nas taxas de cobertura vacinal infantil do país. A vacina hexavalente é segura, eficaz, de tecnologia brasileira e diminui o número de picadas e de reações adversas nos bebês, contribuindo para maior adesão das famílias ao esquema vacinal do prematuro.” Ela também ressalta a necessidade de ampliar o acesso para todos os prematuros, independentemente da idade gestacional ou peso ao nascer, para garantir equidade na imunização.
A consulta pública está aberta até 30 de junho e pode ser acessada pelo site oficial da Conitec. Qualquer cidadão, profissional de saúde, gestor ou familiar pode contribuir com opiniões e evidências para ajudar a consolidar essa importante medida de saúde pública.
Essa iniciativa representa não apenas um avanço na proteção dos bebês prematuros, mas também um esforço para facilitar o acesso à vacinação por meio de diretrizes clínicas aprovadas, promovendo maior segurança e conforto para as famílias que enfrentam os desafios da prematuridade.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Conitec e da ONG Prematuridade.com.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA