5 mitos desvendados sobre a doença de Parkinson que você precisa conhecer

Entenda os principais equívocos sobre o Parkinson e saiba como o diagnóstico precoce pode transformar a vida dos pacientes

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo, especialmente aquelas com mais de 60 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de quatro milhões de pessoas vivem com essa doença atualmente, e um estudo publicado pela revista científica The BMJ prevê que esse número ultrapasse 25 milhões até 2050. Com dados da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, esclarecemos cinco mitos comuns sobre o Parkinson para ajudar no entendimento e no combate ao preconceito.

O neurologista Edson Issamu Yokoo destaca a importância do diagnóstico precoce para garantir melhor qualidade de vida. “Reconhecer os sintomas cedo pode garantir o melhor manejo da condição e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O início rápido do tratamento medicamentoso e de outras terapias pode aliviar sintomas motores e não-motores, proporcionando maior conforto e funcionalidade ao paciente”, explica.

Confira os cinco mitos mais frequentes:

1. O tremor é o único e principal sintoma da doença
Embora o tremor seja o sintoma mais conhecido, o mais universal e incapacitante é a bradicinesia, que é a lentidão dos movimentos. A doença também causa rigidez muscular, instabilidade postural e sintomas não-motores como distúrbios do sono, depressão, ansiedade, perda do olfato e constipação.

2. A doença afeta apenas pessoas idosas
Apesar de ser mais comum após os 60 anos, o Parkinson pode surgir em adultos jovens, antes dos 50 anos, e até em casos raros de Parkinson juvenil, em pessoas com menos de 21 anos.

3. Existe um exame que comprova a doença
Não há exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico. Ele é clínico, baseado na avaliação neurológica e na história do paciente. Exames como ressonância magnética servem para descartar outras condições.

4. A doença é incurável e leva à total dependência
Embora não tenha cura, existem tratamentos eficazes, incluindo medicamentos e terapias como fisioterapia e fonoaudiologia, que ajudam a controlar os sintomas e manter a autonomia por muitos anos. “Com o manejo adequado, muitos pacientes conseguem levar uma vida produtiva e funcional”, reforça Yokoo.

5. O Parkinson pode levar ao Alzheimer
São doenças distintas, com mecanismos e áreas cerebrais diferentes. Pacientes com Parkinson podem desenvolver demência associada à doença, mas isso não é Alzheimer, que é uma patologia separada.

Compreender esses mitos é fundamental para promover o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida das pessoas com Parkinson. A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo reforça seu compromisso com a saúde neurológica, oferecendo atendimento especializado e multidisciplinar para pacientes com essa condição.

Fique atenta aos sinais e cuide da sua saúde!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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