Dia do Imigrante: Adriana Santhi une saúde mental e feminismo em seu EP bilíngue de estreia
Cantora luso-brasileira transforma vivências de migração e superação em arte entre R&B e neo soul
No próximo dia 25 de junho, celebra-se o Dia do Imigrante, data que ganha um significado especial com a trajetória da cantora luso-brasileira Adriana Santhi. Nascida em Luxemburgo, filha de pai brasileiro e mãe portuguesa, e criada na Bélgica, Adriana acaba de se mudar para o Rio de Janeiro para lançar seu primeiro EP autoral, uma obra que reflete sua experiência multicultural e emocional.
Com 32 anos, a artista traz em sua música uma mistura de R&B alternativo, neo soul e poesia bilíngue, que dialoga com temas profundos como saúde mental, feminismo, identidade e reconstrução emocional após vivências de violência e relações abusivas. “Eu sempre cantei para mim desde que me entendo por gente, e sempre quis cantar para os outros. Só que eu estava muito focada em ajudar as pessoas em vulnerabilidade”, revela Adriana. Antes de se dedicar integralmente à música, ela atuou em organizações que defendem direitos de mulheres migrantes, sobreviventes de violência e pessoas em situação de refúgio, acumulando um repertório emocional que hoje ecoa em suas letras.
Sua música “Água & Sal” exemplifica essa delicadeza e profundidade, abordando a saúde mental com versos como: “Copo de água e remedinho / Todas as manhãs tomo essa dose de auxílio”. Adriana compartilha sua própria jornada ao revelar que foi diagnosticada com bipolaridade há um ano e meio, enfrentando anteriormente dificuldades emocionais e relacionamentos abusivos. Para ela, a música se tornou um espaço de reencontro e amor-próprio, refletindo um novo olhar sobre autocuidado e presença.
Além de cantora e compositora, Adriana é DJ formada pelo coletivo Urban Work the Responsa, que promove a discotecagem acessível no Rio de Janeiro com base na cultura Hip Hop. “Estar nesse espaço me trouxe de volta para mim mesma e me permitiu explorar a música por outro ângulo”, afirma.
Seu EP, ainda inédito, traz uma sonoridade que transita entre o R&B alternativo, o neo soul e elementos eletrônicos, com influências que vão de Amy Winehouse a Kali Uchis. Cantado em português e inglês, o trabalho expressa sua busca por pertencimento em meio a uma vida marcada pela migração constante: “Eu sempre fui uma estrangeira em todo lugar: em Portugal, na Bélgica, no Brasil. A arte foi o que me deu uma identidade de verdade.”
Tímida na infância, Adriana hoje combina intimismo poético com uma estética urbana e performances que unem sensualidade e uma atmosfera noturna. Seu EP de estreia é mais que um álbum: é um diário emocional que revela fragmentos de uma vida intensa, atravessada pela arte, pelo deslocamento e pela reconexão consigo mesma.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa. Adriana Santhi está disponível para entrevistas e pode contribuir com pautas sobre comportamento, migração, mulheres na arte e saúde mental, temas cada vez mais relevantes na sociedade contemporânea.
Compartilhe sua opinião e experiências sobre a influência da arte na saúde mental e na construção da identidade em contextos de migração. Sua voz é importante para ampliar essa conversa!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA