Fome e desperdício no Brasil: como transformar propósito em ação efetiva

No Fin4She Summit, especialistas destacam a urgência de unir impacto social e retorno financeiro para combater a fome e o desperdício alimentar.

Dados da assessoria de imprensa do Fin4She Summit, realizado em São Paulo, evidenciam um paradoxo grave no Brasil: o país, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, convive com quase 9 milhões de pessoas passando fome e mais de 64 milhões em situação de insegurança alimentar. O painel “Impacto social e futuro sustentável: Como unir retorno financeiro e propósito” reuniu especialistas para discutir como o setor privado pode contribuir para enfrentar esse desafio.

Geyze Diniz, do Instituto Pacto Contra a Fome, destacou que o desperdício alimentar no Brasil é oito vezes maior do que o necessário para alimentar toda a população em situação de fome. “É incoerente sermos um dos maiores produtores de alimento do mundo e, ao mesmo tempo, termos quase 9 milhões de brasileiros com fome”, afirmou. Ela defende que a fome deve ser tratada como um problema estrutural que impacta não só a esfera social, mas também a econômica, afetando produtividade, educação, saúde e segurança. Para isso, é fundamental atuar em ecossistemas integrados, envolvendo diferentes setores.

Beatriz Mansberger, fundadora do Chefe Aprendiz, ressaltou a importância da escuta ativa e da responsabilidade na comunicação das iniciativas sociais. “Não se trata de usar vulnerabilidade como vitrine. Trabalhamos com desenvolvimento humano, e isso vai muito além da lógica dos indicadores”, explicou, lembrando que jovens atendidos por esses projetos têm histórias e potenciais que não cabem em planilhas.

Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, reforçou o papel das mulheres como agentes multiplicadoras de transformação social. “Investir em mulheres é o caminho mais direto para gerar impacto em escala. Mas é preciso garantir acesso real a recursos, porque propósito não paga boleto”, destacou.

O painel também abordou temas essenciais como métricas de impacto, accountability, empreendedorismo feminino, financiamento social e cultura de doação. A mensagem central foi clara: para combater a fome e o desperdício, é necessário ir além das boas intenções, aplicando rigor estratégico, estrutura adequada e avaliação contínua, além de promover articulação efetiva entre os setores público, privado e terceiro setor.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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