Medo de falar em público compromete desempenho escolar de crianças brasileiras

Timidez excessiva e ansiedade em apresentações orais afetam o aprendizado; especialista dá dicas para superar o medo

Falar em público é um desafio para muitas pessoas, mas quando esse medo aparece na infância, pode prejudicar não só o desempenho escolar, mas também o desenvolvimento emocional das crianças. Dados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostram que 5,5% das crianças brasileiras enfrentam pânico ao se expor verbalmente. Nos Estados Unidos, o National Institute of Mental Health estima que 10% dos jovens apresentam sintomas graves de ansiedade em situações semelhantes.

A Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga e doutora em expressividade pela USP, destaca que a timidez excessiva e o medo de falar em público são frequentemente subestimados por pais e professores. “Quando a criança se cala, não apenas deixa de expressar uma ideia — ela perde a chance de desenvolver habilidades fundamentais como argumentação, empatia e assertividade”, alerta a especialista, que atua há mais de 20 anos com comunicação estratégica para crianças e adolescentes.

Entre os sinais de alerta para o medo de falar em público estão a recusa em participar de apresentações, sintomas físicos como náusea e sudorese antes de falar, além de falas automatizadas ou excessivamente ensaiadas. Esses sintomas, se ignorados, podem se agravar e se transformar em bloqueios emocionais que persistem na vida adulta.

Para ajudar as crianças a superarem esse medo, a Dra. Cristiane Romano recomenda algumas estratégias práticas:
Exposição gradual: começar com falas curtas em ambientes familiares e avançar para situações escolares;
Reforço positivo: valorizar o esforço da criança, não apenas o resultado final;
Práticas lúdicas: utilizar teatro, leitura em voz alta e jogos de improviso para tornar a fala algo divertido;
Escuta ativa: ouvir a criança sem interromper ou corrigir imediatamente, criando um ambiente seguro;
Modelagem emocional: adultos devem demonstrar confiança e acolhimento ao falar, servindo de exemplo.

A especialista também defende que as escolas ampliem os espaços de expressão oral para além das apresentações formais, incluindo debates, contação de histórias e rodas de conversa. “Falar bem é uma construção. Quando começamos isso na infância, formamos adultos mais seguros, empáticos e preparados para liderar”, conclui.

Romano reforça que vencer o medo de falar em público é uma questão de saúde emocional e cidadania. “Crianças que aprendem a nomear sentimentos e se posicionar de forma clara têm mais chances de estabelecer vínculos saudáveis e de ocupar espaços com confiança”.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Dra. Cristiane Romano, especialista em comunicação e expressividade infantil.
Apoiar as crianças na superação do medo de falar em público é investir em seu futuro, promovendo o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida pessoal e profissional.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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