Escoliose: entenda como o grau de curvatura da coluna define o tratamento adequado
Diagnóstico precoce e tratamento personalizado são essenciais para qualidade de vida dos pacientes
Junho Verde é a campanha internacional que chama atenção para a escoliose, uma condição caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial é afetada pela doença, o que representa aproximadamente 6 milhões de pessoas no Brasil. O tratamento da escoliose depende diretamente do grau de curvatura da coluna e do estágio de desenvolvimento do paciente, conforme dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Hospital Ortopédico AACD.
O grau de curvatura é avaliado por ortopedistas por meio de exame clínico e imagens específicas. Para curvas leves, entre 10 e 25 graus, o acompanhamento médico periódico e a fisioterapia com exercícios específicos são indicados para evitar a progressão da deformidade. Já para curvas moderadas, entre 25 e 40 graus, o tratamento conservador inclui o uso de coletes, especialmente em pacientes em fase inicial de crescimento, aliado a sessões regulares de fisioterapia.
Nos casos mais graves, com curvaturas superiores a 40 graus, geralmente decorrentes de diagnóstico tardio ou falha no tratamento conservador, a cirurgia é recomendada. O procedimento visa corrigir a deformidade e estabilizar a coluna por meio da fixação das vértebras com hastes metálicas, ganchos e parafusos, prevenindo a progressão da curva. O cirurgião ortopedista Dr. Alexander Rossato, especialista em escoliose do Hospital Ortopédico AACD, explica que “a cirurgia busca corrigir a deformidade e ajustar a estrutura óssea para oferecer mais qualidade de vida ao paciente”.
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Os pais devem estar atentos a sinais como assimetria dos ombros e quadris, desvio lateral do tronco e a gibosidade — uma saliência que aparece quando o paciente se inclina para frente. “Assimetria dos ombros e quadris, desvio lateral do tronco e uma saliência, que chamamos de gibosidade – quando o paciente inclina para frente – são sinais de alerta”, orienta Dr. Rossato.
Em 2024, o Hospital Ortopédico AACD realizou 557 cirurgias para escoliose, sendo a forma idiopática a mais comum, com 52% dos casos. Os casos neuromusculares, associados a doenças como paralisia cerebral e distrofia muscular, representaram 38%. As formas congênita e degenerativa corresponderam a 6% e 3%, respectivamente. Além das cirurgias, o hospital realizou mais de 10 mil atendimentos de fisioterapia especializada e entregou cerca de 130 coletes conceito Rigo, referência no tratamento conservador da escoliose.
Com um Centro de Referência reconhecido nacionalmente, a AACD oferece atendimento multidisciplinar, envolvendo ortopedistas, fisiatras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais. As cirurgias contam com tecnologia avançada, como o equipamento de imagem 3D O-Arm e o neuronavegador StealthStation S8, que garantem precisão e segurança durante os procedimentos.
Desde a década de 1960, a AACD é pioneira no tratamento da escoliose, reafirmando seu compromisso com a saúde e a qualidade de vida dos pacientes. A conscientização e o diagnóstico precoce são passos essenciais para um tratamento eficaz e para evitar complicações futuras. Fique atento aos sinais e busque avaliação médica sempre que houver suspeita. Compartilhe essa informação e ajude a ampliar o conhecimento sobre a escoliose.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA